Política

PSC sinaliza desejo de ampliar espaços na gestão de Neto

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Heber, no entanto, afirmou que teve apenas uma única conversa com Neto e aguarda um novo chamado  |   Bnews - Divulgação Arquivo/BNews

Publicado em 23/01/2019, às 11h08   Fernanda Chagas


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Detentor apenas do comando da Companhia de Governança Eletrônica do Salvador (Cogel) na gestão do prefeito ACM Neto (DEM), o PSC não esconde o desejo de ampliar espaços na reforma administrativa, que será anunciada até o dia 4. A Cogel hoje é comandada pelo vereador licenciado Alberto Braga. 

“Todo partido quer crescer, ter mais espaço na gestão. Integramos o projeto, acreditamos nele e temos interesse em contribuir mais, embora entendamos que essa prerrogativa de escolha, de decisão, seja do prefeito”, admitiu o presidente estadual do PSC, deputado estadual Heber Santana, em conversa com o BNews

Heber, no entanto, completou que teve apenas uma única conversa com Neto e aguarda um novo chamado. “Mas não nos aprofundamos ainda sobre o assunto. Estamos aguardando o convite para um novo diálogo”, reforçou. Questionado sobre possíveis nomes e espaços que poderiam atender os anseios da sigla, o dirigente afirmou ainda não haver definição neste sentido.

“É claro que, até para o crescimento do partido, precisamos de oportunidades, porém nossa prerrogativa é tentar estabelecer essa relação da forma mais saudável possível”, frisou, complementando, entretanto, serem leais ao projeto do prefeito. “Temos dois vereadores que sempre apoiam a gestão”. O PSC conta com Lorena Brandão e Ricardo Almeida como representantes da sigla na Câmara Municipal de Salvador (CMS). 

Em meio aos rumores da recriação da Secretaria Municipal de Relações Institucionais, função já exercida por Heber, o deputado que que não conseguiu se reeleger, frisou ter executado um trabalho importante à frente da pasta, mas descartou conversas sobre possibilidades de retorno ao posto. 

“Foi um trabalho importante, à frente de uma secretaria importante. Na época ajudamos muito por conhecer o funcionamento da Câmara de Salvador e possuir bom trânsito entre os pares, os poderes. Hoje, como ex-vereador, deputado, sei que essa função, se recriada, é de intermediação entre o Executivo e a Casa, que é de extrema importância, mas não tivemos nenhuma conversa neste sentido”, disse. 

Durante a campanha estadual, o PSC recuou na formação de um chapão com o DEM, PSDB e o PRB, para fechar a formação de uma chapinha com PTB, PSC, SD e PPL, decisão que gerou um mal estar entre os aliados, mas que teria sido superado, conforme eles atestaram, no próprio decorrer do processo eleitoral.

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