Política

Com mudança de nome, PR reassume perfil mais liberal

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Republicanos decidiram também retornar às origens voltando a se chamar PL  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 15/02/2019, às 19h28   Henrique Brinco


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O Partido da República baiano reuniu em sua sede, nesta sexta-feira (15), para a convenção que escolheu os novos dirigentes da Executiva Estadual. A legenda manteve o ex-deputado José Carlos Araújo como seu presidente. O deputado federal José Rocha (PR) explica como será a nova organização da legenda.
"Agora com a reforma política, os partidos não podem ter mais comissões provisórias, e sim diretórios. Vamos, então, eleger o diretório estadual do PL e a executiva do diretório. Então, agora, tem mandato. Na comissão provisória não, poderia mudar quando quisesse. Os mandatos, agora, não podem ser alterado", explica.
No último final de semana, o PR realizou, em Brasília, a convenção que escolheu os novos dirigentes da executiva nacional e os 18 novos dirigentes das executivas estaduais. Na ocasião, os republicanos decidiram também retornar às origens voltando a se chamar PL (Partido Liberal). A decisão já está em vigor e depende apenas de resolução do TSE para ser referendada.
"Tivemos a convenção nacional na semana passada e foi também eleita a executiva nacional e também deliberada a mudança de nome. Agora, só vai poder mudar isso oficialmente depois que o TSE liberar", explica. Indagado se a mudança de nome seria para levar o partido mais para a direita e aproveitar a onda de popularidade do presidente Jair Bolsonaro (PSL), Rocha nega e diz que a sigla continua sendo de centro.
"O partido já foi liberal no passado. Mudou para Partido da República quando fundiu com o PRONA, de Enéas. A mudança foi feita para não desmerecer os dois partidos. Agora, estamos retornando ao nome antigo. E o PL também dá um status de liberal".
Questionado sobre a relação da sigla com o Palácio do Planalto, Rocha afirma: "A orientação é para o partido votar todos os projetos que o presidente enviar para a Câmara que sejam de interesse do país. Estaremos alinhados nisso. Aquilo que for do presidente, mas que entendermos que não seja bom para o país, nós não vamos acompanhar."

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