Política

CMS aprova pedido de convocação de Alberto Pimentel para esclarecer sobre funcionário “agressor de mulher”

Arquivo pessoal/redes sociais
Pimentel prestará esclarecimentos sobre a indicação do policial militar Jorge Bruno na pasta, mesmo sem nomeação oficial, acusado de violência contra mulher   |   Bnews - Divulgação Arquivo pessoal/redes sociais

Publicado em 18/02/2019, às 16h55   Fernanda Chagas


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A Câmara Municipal de Salvador (CMS) aprovou, na tarde desta segunda-feira (18), requerimento solicitando a convocação do secretário municipal de Trabalho, Esportes e Lazer, Alberto Pimentel para prestar esclarecimentos sobre a indicação do policial militar Jorge Bruno Guimarães de Souza, no cargo de diretor do Trabalho, mesmo sem nomeação oficial. Jorge Bruno é acusado de violência contra mulher, conforme denúncia do BNews.

Oposicionistas e aliados do prefeito protestaram contra a decisão de Pimentel e cobram respostas. O gestor foi indicação da esposa,a presidente estadual do PSL, deputada federal Dayane Pimentel. 

De acordo com o vereador Carlos Muniz (Podemos), a convocação, que partiu dele, foi aprovada inicialmente pela Comissão de Educação, Esporte e Lazer. Posteriormente, submetida pelo presidente Geraldo Júnior (SD) ao plenário e também acatada por unanimidade. 

"E o que nós esperamos é que ele explique perante à Comissão e nós vereadores sobre as várias denúncias relacionadas à pasta gerida por ele em tão pouco tempo, principalmente, a de ter nomeado uma pessoa que responde a processo por agressão a mulher. Ainda, o fato de a secretaria estar no âmbito de Salvador e estar tão voltada para Feira de Santana, seu município de origem, bem como a indicação de pessoas de Candeias. Também queria saber se ele tem respostas para um vereador do próprio partido dele [David Salomão, de Vitória da Conquista] ter deferido contra ele palavras de tão baixo calão", frisou Muniz. 

O processo a que os vereadores se referem tramita na Vara de Violência Doméstica contra Mulher contra Jorge Bruno Guimarães Souza. Ele foi alvo de uma denúncia feita em 2014 pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), que apontou que a vítima relatou agressões e ameaças feitas pelo ex-namorado policial militar. 

A mulher afirmou que: “foi namorada de Jorge Bruno Guimarães de Souza durante dois anos e dois meses, estando há dois meses separados. Que o motivo da separação foi devido às discussões diversas entre o casal”. De acordo com o boletim de ocorrência, no dia 2 de agosto de 2014, às 4h30 da manhã, o acusado invadiu a casa da ex-namorada, que estava acompanhada do atual namorado. Ele também teria sido agredido por Bruno Guimarães.

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