“Cota é discriminação e reconhecimento de fraqueza”, diz Coronel sobre projeto que acaba com cota feminina na política

O senador baiano Angelo Coronel (PSD) explicou ao Bnews o projeto protocolado nesta quarta-feira (27), que acaba com a cota de 30% de candidaturas femininas nas eleições. Ele afirmou que “luta pela igualdade das mulheres”, mas considera que “cota é discriminação e reconhecimento de fraqueza (as mulheres podem se empoderar com participação muito mais ativa e bem além de 30%). E ainda vai acabar com candidaturas laranjas”, disse, nesta quarta (27), ao site. 

Ainda segundo o pessedista, no interior da Bahia, por exemplo, é quase impossível cumprir a lei. “Nas próximas eleições vai ser um laranjal. Não tem condições. O que não pode é o partido ser forçado”, pontuou. Coronel salientou que a regra em vigor estimula candidaturas laranjas.  

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A proposta “não altera o artigo 44, da lei nº 9.096/95, o qual estabelece que no mínimo 5% dos recursos do Fundo Partidário serão destinados a programas de promoção e difusão da participação feminina na política”. Conforme o texto, "a medida não penaliza os partidos que não conseguirem alcançar o percentual de candidaturas femininas". 

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