Política

Procuradoria diz que alvos tentaram dificultar investigação monitorando policiais e destruindo provas

Agência Brasil
Prisão levou em conta três questões: garantia da ordem pública, garantia da aplicação da lei penal e conveniência da instrução criminal.  |   Bnews - Divulgação Agência Brasil

Publicado em 21/03/2019, às 20h40   Folhapress


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O procurador José Augusto Vagos disse que há três razões para os pedidos de prisão preventiva: garantia da ordem pública, garantia da aplicação da lei penal e conveniência da instrução criminal.

Vagos argumentou que não faria sentido prender nomes como Eduardo Cunha, Geddel Vieira Lima e Rocha Loures, com o objetivo de minar a organização criminosa, sem atingir o líder, Michel Temer.

Ele também justificou as prisões pela necessidade de descobrir onde estão os valores ocultados e ressarcir os cofres públicos.

Vagos ressaltou, ainda, que o grupo promoveu obstrução de Justiça no caso que envolveu a J&F e Michel Temer.

"Se foram capazes de fazer aquilo naquele momento obviamente continuam capazes até hoje", disse.

Ele também disse que os envolvidos forjaram documentos e destruíram provas para dificultar as investigações. Segundo o procurador, tudo que era produzido na Argeplan, empresa do coronel Lima, era destruído em seguida.

Além disso, segundo a investigação, agentes da Polícia Federal estavam sendo monitorados. De acordo com Vagos, foram apreendidos papeis com dados pessoais dos investigadores. Por fim, funcionários da empresa combinaram uma versão para justificar as atividades ilícitas.

A força-tarefa, informou o procurador, pretende ajuizar duas denúncias na semana que vem.

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