Política

PCdoB deve lançar candidatura própria para prefeitura de Salvador em 2020, diz Davidson Magalhães

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O presidente da legenda destaca os nomes das deputadas Alice Portugal e Olívia Santana mas afirma que outros nomes devem entrar no páreo  |   Bnews - Divulgação BNews

Publicado em 20/05/2019, às 10h33   Fernanda Chagas e Marcos Maia


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O secretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, e presidente do PCdoB no Estado da Bahia, Davidson Magalhães afirma que a legenda deve lançar candidatura própria para a prefeitura de Salvador em 2020. Em entrevista ao BNews, pouco antes da solenidade de assinatura dos contratos de gestão de 13 Centros Públicos de Economia Solidária (Cesol) nesta manhã (20), Magalhães destacou os nomes das deputadas Alice Portugal e Olívia Santana. 

Contudo, salientou que outros nomes podem surgir, “em uma composição mais ampla”, na corrida pelo Thomé de Souza. "O PCdoB deve lançar candidato. Estamos discutindo. O projeto para Salvador é um projeto especial. Tivemos candidato a prefeito na última eleição, e estamos discutindo dentro de um contexto em qual as eleições não vão estar descasadas desse processo da crise econômica”, avaliou. 

Ainda sobre o contexto de crise econômica, o secretário também afirmou que os cortes no orçamento da união devem atingir a agricultura familiar e áreas de reforma agrária. "Ou seja, políticas de investimento de geração de emprego. O Brasil já está em um processo recessivo. Alguns economistas já falam em depressão", comentou. Ele também defendeu como “fundamental” que o governo do estado siga mantendo polícias públicas de incentivo a distribuição de renda. 

De acordo com o titular da pasta de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, o governo investiu R$19 milhões nos últimos dois anos, dinheiro que serviu para atendimento de 273 municípios atendidos por estas políticas públicas. “São políticas que tem levado ao acompanhamento do microempreendedor, levado microcrédito ao pequeno empreendedor, principalmente no interior", destaca. Segundo ele, nos últimos quatro anos do governo, foram R$250 milhões de reais em microcrédito. Valores que, na sua avaliação, “irrigam a economia” em tempos de crise.

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