Política
Publicado em 29/05/2019, às 16h13 Henrique Brinco e Tamirys Machado
A vereadora Lorena Brandão (PSC), integrante da bancada evangélica na Câmara Municipal, justificou o imbróglio da votação do Estatuto da Igualdade Racial, que tramita há cerca de 10 anos na Casa. Conforme a edil, “a única coisa que nós pedimos é que onde constasse proteção a negro de ‘religiões de matriz africana’, constasse ‘de todas as religiões’. A nossa luta foi essa. A mentira e a falácia que foi dita por ai é que a bancada evangélica votaria contra, isso é mentira. Nós queríamos ser incluídas”.
A vereadora também falou que o pai já recebeu processo por ser cristão. "Eu e meu pai já passamos por todos os tipos de preconceito. Meu pai já tem cinco processos criminais porque pregou a Bíblia. Isso é um absurdo. Tudo o que queremos é aprovar um estatuto igualitário e inclusivo. Sempre que for contra a bíblia aqui eu vou me posicionar contrariamente doa a quem doer ", declarou aoBNews, nesta quarta-feira (29).
Sobre o artigo 61, que prevê sanções para estabelecimentos que praticarem atos racistas contra clientes, a vereadora considerou “ abusivo”. " Nós estamos construindo para que isso seja feito através da Justiça, o julgamento para cassação de alvará. Uma emenda” [...] Fazer regularização fundiária só de terreiro gente, e as igrejas?? Se há necessidade da reparação da população negra, isso independe da religião que ele escolheu", disse.
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