Política

Deputados se dizem satisfeitos com critérios para distribuição de cargos regionais; nova reunião acontece dia 26

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Os ajustes ocorrerão com base no número de votos de cada sigla nas últimas eleições  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 21/06/2019, às 12h56   Guilherme Reis


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Após inúmeras reclamações e pedidos de celeridade, deputados estaduais e federais aliados do governador Rui Costa (PT) se dizem satisfeitos com os critérios definidos para a distribuição dos cargos regionais.  Os ajustes ocorrerão com base no número de votos de cada sigla nas últimas eleições, sendo que Rui reservará para sua cota pessoal 10% do total de espaços.

No último dia 13, uma reunião do conselho político deu o pontapé para a resolução do imbróglio. Os aliados reclamavam que a arrumação estava atrasada, uma vez que já passam de seis meses de governo.

De acordo com o líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Rosemberg Pinto (PT), haverá uma nova reunião do conselho político, no próximo dia 26, com a Secretaria de Relações Institucionais (Serin), já com os dados eleitorais dos partidos. O petista afirmou que o processo deve acontecer com tranquilidade. Diferentemente das eleições de 2014, os deputados federais também serão contemplados esse ano.

Nesta semana, informações de bastidores deram conta de que alguns parlamentares teriam demonstrado insatisfação no encontro do dia 13. Um deles teria sido o deputado federal e presidente do PDT na Bahia, Félix Mendonça Jr.. Ao BNews, porém, o pedetista disse que não participou da discussão dos critérios e ironizou a demora no desenrolar dos ajustes. "Já aguardei uns seis meses, posso esperar mais. Os cargos são do governador. Ele deveria distribuir como quisesse. Ele que decide", declarou.

Por sua vez, o deputado estadual Robinho (PP) disse ao BNews nesta sexta-feira (21) que ficou satisfeito com os critérios e pediu agilidade nas próximas etapas. Na semana passada, ele reclamou que os cargos estão preenchidos atualmente por “pessoas que não têm compromisso com a base do governo”. “Elas são de representatividade política das eleições de 2014.  Já eram para estar sendo ocupados pela realidade política do momento. Já tem seis meses de mandato e não tem regra”, disse.

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