Política

"O que menos importa é o pai", diz Lúcio sobre aeroporto de Conquista

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História ganhou um novo capítulo após o líder do DEM na Câmara dos Deputados, Elmar Nascimento, lembrar que a obra saiu por interferência de Geddel Vieira Lima  |   Bnews - Divulgação BNews/Vagner Souza

Publicado em 18/07/2019, às 18h27   Henrique Brinco


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O ex-deputado federal Lúcio Vieira Lima (MDB) se pronunciou a respeito da polêmica da "paternidade" do novo aeroporto de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia. O presidente Jair Bolsonaro (PSL) confirmou presença na cerimônia de inauguração, deixando os petistas irritados já que os recursos foram liberados durante as gestões do PT. A história ganhou um novo capítulo após o líder do DEM na Câmara dos Deputados, Elmar Nascimento, lembrar que a obra saiu por interferência de Geddel Vieira Lima.

Procurado para comentar o caso, Lúcio declarou ao BNews que "o que menos importa é o pai" da obra. "O que importa são os filhos satisfeitos. E os filhos satisfeitos são o povo de Conquista. Não vou ficar aqui contando que fomos até Moreira Franco, destravamos uma obra que estava parada... O que adianta? O outro fala que foi ele, o outro que foi ele e o outro que foi ele...", avalia.

Para o baiano, não há vencedores com a disputa pela autoria da obra. "Cada um acredita no que quer. Acho que termina ninguém ganhando com essa disputa de paternidade. Aí, por exemplo, alguém em sã consciência vai acreditar que Bolsonaro tem alguma coisa a ver com esse aeroporto? Ele está vindo como presidente da República prestigiar Conquista para uma obra que vai ser inaugurada. Participar de inauguração não quer dizer que participou da obra. Têm essa mania de confundir as coisas. É a mesma coisa de comemorar o título do E.C Bahia em 88, não quer dizer que Guilherme Bellintani seja o responsável. Estará fazendo apenas a comemoração", exemplifica.

E finaliza: "Fala-se tanto em nova política, em quebrar essas práticas, mas não vejo pior prática do que isso. Ficar disputando paternidade de obra em vez de comemorando junto com o povo, porque é o povo que é pai de todas as obras, já que elege o político".

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