Política

Isenção de ISS: Aladilce e Kiki divergem sobre postura de ACM Neto

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Para a vereadora, é preciso que a população tenha benefícios diante da grande renúncia de receita  |   Bnews - Divulgação Leitor BNews

Publicado em 23/07/2019, às 20h58   Márcia Guimarães


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Os vereadores de Salvador, Aladilce Souza (PCdoB) e Kiki Bispo (PTB) debateram, na noite desta terça-feira (23), sobre o projeto de lei que isenta as empresas de ônibus do Imposto Sobre Serviço (ISS). Durante o Jornal da Cidade - II Edição, na Rádio Metrópole, os dois divergiram sobre a postura do prefeito ACM Neto (DEM) na negociação e sobre a necessidade da aprovação da matéria.

Aladilce destacou que a oposição precisa de esclarecimentos sobre a necessidade da isenção e que a Câmara de Salvador não pode aprovar, “com uma faca no pescoço”, uma coisa da qual nem participou. Na avaliação dela, é preciso que a população tenha benefícios diante da grande renúncia de receita.

“Por que a prefeitura não propõe o passe livre para estudantes de escola livre? Diversas cidades do Brasil já têm isso, mas o prefeito só quer beneficiar seus amigos, os empresários. Outra pergunta é: Por que os ônibus novos com ar condicionados ainda estão nas garagens, ao invés de estarem rodando? O prefeito disse que só bota na rua se a Câmara aprovar o projeto de isenção. O TAC não diz isso e não cabe a um gestor da cidade decidir isso”, reclamou a vereadora.

Já Kiki Bispo defendeu Neto e disse que ele está “cortando na própria carne” para ajudar a população a pagar menos na passagem de ônibus. Ele propôs que a colega vereadora pedisse ao governador Rui Costa (PT) que isentasse o ICMS do diesel do transporte público, para que a entrada nos coletivos caísse para R$ 3,85.

Kiki disse que a urgência com a qual o projeto é tratado pela prefeitura e pelos governistas é porque se trata de um serviço essencial, transporte público. Ele também alegou que os ônibus novos que estão na capital baiana ainda não estão rodando porque há ainda dezenas de veículos chegando.

“Qual a diferença da isenção que o prefeito está dando para as empresas de ônibus, que em contrapartida está tendo ar-condicionado, frota nova e redução de 12 centavos na tarifa, com a isenção que o prefeito deu quando Rui Costa era secretário da Casa Civil. Qual foi a contrapartida que tinha naquela oportunidade?”, confrontou Kiki sobre a isenção do ISS para a CCR Metrô Bahia, responsável pela metrô de Salvador.

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