Política

Presidente do Senado fala em unificar propostas de reforma tributária

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Guedes defendeu a volta de um imposto nos moldes da antiga CPMF como substituto à cobrança tributos sobre a folha de pagamento das empresas  |   Bnews - Divulgação Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Publicado em 21/08/2019, às 19h32   Folhapress


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Um dia depois de o ministro da Economia, Paulo Guedes, defender a volta de um imposto sobre transações financeiras nos moldes da antiga CPMF, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse ser a favor da unificação das propostas que tramitam no Senado, na Câmara e a que o governo ainda deve encaminhar.

A Câmara deu início na semana passada à tramitação da proposta do deputado Baleia Rossi (MDB-SP), idealizada pelo economista Bernard Appy, do CCiF (Centro de Cidadania Fiscal). Diante disso, o senador Roberto Rocha (PSDB-MA), relator da proposta idealizada pelo ex-deputado Luiz Carlos Hauly, pressionou pelo início da tramitação no Senado. Para asseverar a disputa por protagonismo, o governo ainda pretende mandar uma terceira proposta.

Na terça-feira (20), Guedes defendeu a volta de um imposto nos moldes da antiga CPMF como substituto à cobrança tributos sobre a folha de pagamento das empresas. Sem mencionar a ideia de uma nova CPMF, Alcolumbre disse que quer conversar com Guedes e com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para evitar que as propostas tramitem separadamente e não cheguem ao final.

"Vai pegar uma parte do texto da Câmara, uma parte do texto do Senado e fazer uma matéria que passe", disse o presidente do Senado. Para Alcolumbre, é possível que o texto unificado comece a tramitar pelo Senado, onde, segundo ele, o andamento do processo seria mais rápido.

"É melhor juntar todo mundo para fazer um texto que faça a reforma para o Brasil. Não interessa quem é o ator, se é coadjuvante ou o principal. Interessa o resultado", afirmou. Questionado, Maia não respondeu se concorda com a ideia de unificação das propostas.

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