Política

Busca em gabinetes ligados ao líder do governo é tentativa de salvar Lava Jato, avaliam interlocutores

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
As informações são da coluna Painel, da Folha de S.Paulo, desta sexta-feira (20).  |   Bnews - Divulgação Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Publicado em 20/09/2019, às 13h59   Redação BNews


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A cúpula do Senado e uma ala do Supremo Tribunal Federal (STF) avaliaram a decisão do ministro Luís Roberto Barroso de autorizar busca em gabinetes ligados ao líder do governo, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), como uma tentativa de salvar a Lava-Jato.

As informações são da coluna Painel, da Folha de S.Paulo, desta sexta-feira (20).

A decisão do ministro ocorreu após a aprovação da Lei de Abuso de Autoridade e a indicação do baiano Augusto Aras para a Procuradoria-Geral da República (PGR). Um ministro do Supremo afirmou à coluna que Barroso "inventou a roda" ao rejeitar parecer do MPF e que quis salvar a operação.

Já aliados de Bezerra avaliaram a ação da Polícia Federal no Senado como "desastrada". Eles relataram que policiais pareciam perdidos e levaram desde HDs pessoais de servidores até documentos de compra e venda de lotes descritos no Imposto de Renda do senador.

Ainda de acordo com a Painel, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) telefonou para o líder do governo e pediu a ele cautela. Também disse que o senador já havia feito sua parte ao colocar o cargo à disposição e, agora, iri decidir sobre deixá-lo no posto. Para isso, iria estudar a operação, que, em sua opinião, também pode ter cometido excessos.

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