Política

Fausto Franco fala sobre aquecimento do turismo religioso na Bahia: “É um resgate da autoestima”

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Secretário do turismo negou que as manchas de óleo nas praias tenha gerado cancelamentos de viagens ao estado  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/Bnews

Publicado em 20/10/2019, às 16h26   Juliana Nobre e Aina Kaorner


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O secretário estadual do turismo, Fausto Franco, falou sobre o aquecimento do turismo religioso na Bahia, pôs-canonização da Santa Dulce dos Pobres, durante evento na Arena Fonte Nova em homenagem à santa, na tarde deste domingo (20). 

“Estamos com taxa de 86% ocupação na cidade e a tendência é aumentar mais ainda. É um movimento muito bacana de resgate da autoestima e de lembrar o que estava esquecido na nossa memória. Santa Dulce chega para abrilhantar isso aí”, pontuou o secretário, em entrevista ao BNews.

“O turismo religioso é fundamental porque independe das estações do ano. Estamos sendo mais uma vez protagonistas. Sempre digo que [Pedro Álvares] Cabral não chegou aqui à toa. Tive o privilégio de estar em Roma, sem desmerecer os outros canonizados, mas a nossa Santa Dulce dos Pobres foi a única que a gente de fato conviveu e muitos têm história para contar. Os outros que foram canonizados foram dos séculos XVII e XVIII, muito distantes de nós. Santa Dulce faz parte da nossa família”, observou.

Questionado se as manchas de óleo que atingiram as praias da Bahia estão prejudicando o turismo local, Franco disse que tem monitorado a situação diariamente com operadores de viagem e companhias aéreas.

“Tenho monitorado isso. Não houve cancelamentos, o que houve foi a não confirmação de reservas. Mas tenho certeza que vamos superar isso. A Bahia é um estado tão plural. Não é só sol e praia. Temos gastronomia, religiosidade, história, cultura, arte e música”, enumerou.

Franco também falou sobre a visita do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, à Bahia e sobre as críticas dele ao governo do estado.

“É uma loucura, né? Me parece que ele [Ricardo Salles] esteve aqui na quarta-feira (16) e não procurou ninguém do governo do estado para conversar. É dito na Constituição que o mar é de responsabilidade do governo federal, mas estamos trabalhando juntos com todos os municípios. Não vimos até agora nenhuma manifestação oficial do governo federal sobre esse derramamento absurdo e sem precedentes na história”, criticou.

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