Política

BNews em SP: Freixo defende porteiro e diz que 'os poderosos' devem ser investigados sobre o crime contra Marielle

Pedro Vilas Boas/ BNews
Ele afirmou que as pessoas devem ser investigadas, sendo elas poderosas ou não  |   Bnews - Divulgação Pedro Vilas Boas/ BNews

Publicado em 09/11/2019, às 17h45   Pedro Vilas Boas* e Márcia Guimarães


FacebookTwitterWhatsApp

O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) classificou o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) como ‘um homicídio muito sofisticado’ e garantiu que não aceitará a federalização do crime. Ele também defendeu o porteiro que mencionou o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e afirmou que as pessoas devem ser investigadas, sendo elas poderosas ou não. 

"É um homicídio muito sofisticado, feito por gente muito profissional. Tem um mandante político que a gente tem que saber quem é. Não importa quem seja, tem que ser descoberto. Acho que a Polícia Civil do Rio de Janeiro faz um papel importante, a gente chegou no assassino, mas a gente precisa saber quem mandou matar. E não importa se as pessoas investigadas são poderosas ou não. O porteiro é uma testemunha. Transformar o porteiro em réu, é um absurdo. Federalizar o crime é algo que nós não vamos aceitar", frisou Freixo em entrevista ao BNews.

Sobre a disputa presidencial em 2022, o deputado explicou que o PSOL não debateu nomes para pré-candidaturas. Mais cedo, durante o ato em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos em São Bernardo do Campo, o coordenador do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto), Guilherme Boulos, foi chamado pela deputada federal Gleisi Hoffmann (PT) de “nosso pré-candidato”.

*O repórter Pedro Vilas Boas está em São Bernardo do Campo para cobertura do evento

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp