Política

Novo presidente do PT defende revolução e enfrentamento a ACM Neto com as "massas"

Roberto Viana/BNews
Ademário Costa tomou posse na noite desta segunda-feira (18)   |   Bnews - Divulgação Roberto Viana/BNews

Publicado em 18/11/2019, às 21h13   Henrique Brinco


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O PT realizou ontem a solenidade de posse do novo diretório municipal do partido, no auditório do Sindicato dos Trabalhadores de Água e Esgoto (Sindae), nos Barris. Além do novo presidente municipal, o cientista social Ademário Costa, também tomaram posse os membros do Diretório Municipal, dos Diretórios Zonais e os 20 presidentes zonais da legenda. O novo gestor defendeu uma "revolução" dentro da sigla. "O povo vai ter que arrombar a porta", bradou.

O integrante da corrente petista Avante ressaltou as dificuldades que enfrentou durante a campanha e endossou o discurso pela candidatura própria da agremiação na eleição pela prefeitura de Salvador em 2020. "Só consegui essa vitória porque existe um movimento de transformação política no mundo", destacou, atacando o capitalismo e o neoliberalismo. "Precisa ser inadmissível a gente continuar construindo o mesmo partido como construímos no final da década de 70".

O agora ex-presidente, Gilmar Santiago, fez coro ao projeto de candidatura própria e exaltou o novo dirigente municipal. "Essa direção assume o mandato hoje já com uma diretriz. Portanto, eu queria dizer que nesse momento a nossa palavra de ordem é a unidade do PT e de todas as correntes que compõem essa direção, destacou. "Quero me despedir de vocês dizendo que me sinto profundamente honrado em dirigir esse partido por dois anos. Ninguém no PT consegue construir nada sem ser coletivamente".

Sobre o enfrentamento do candidato apoiado pelo prefeito ACM Neto (DEM), Ademário alfinetou: "Nós não vamos debater quem vai colocar mais cimento na cidade. Faremos um debate de projeto político. (...) A disputa que vamos fazer com ACM Neto é a disputa de massas".

Juntamente com Ademário, também tomou posse a vice, Iracema, que defendeu a campanha "Eu quero ela", que levanta a bandeira da candidatura negra na capital.

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