Política

MP-RJ tem nova investigação sobre "rachadinha" de Flávio Bolsonaro

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Procedimento instaurado investiga parentes da ex-mulher de Bolsonaro   |   Bnews - Divulgação Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Publicado em 22/11/2019, às 15h00   Redação BNews


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O Ministério Público do Rio de Janeiro abriu um novo procedimento para investigar denúncias de uso de funcionários fantasmas e a prática de "rachadinha", no antigo gabinete de Flávio Bolsonaro quando deputado estadual. A nova investigação, que tramita em segredo de justiça e foi instaurado em setembro deste ano, não tem relação com o relatório da antiga Coaf, atual UIF, unidade de inteligência federal. As informações são do jornal O Globo.

A nova investigação tem como foco os parentes de Ana Cristina Siqueira Velle, ex-mulher do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que estavam lotados como assessores de Flávio no gabinete na cidade de Rio de Janeiro, enquanto viviam em Resende, no sul do estado.

Os familiares de Ana Cristina não estavam no relatório do Coaf, que deu origem ao caso Queiroz, contudo a investigação está suspensa desde julho deste ano, por decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, atendendo ao pedido da defesa do senador Flávio.

A nova investigação está no âmbito cível e investiga os ex-assessores e o filho do presidente por improbidade administrativa.

Segundo o O Globo, os ofícios com solicitações dos registros funcionais do grupo foram efetuados à Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) nos últimos dias.

O senador Flávio Bolsonaro disse, por nota, que “todas as pessoas que foram nomeadas, na época, eram qualificadas para as funções que exerciam. Trabalharam em diferentes áreas, mas sempre em prol do mandato, tanto que as votações enquanto deputado estadual foram crescentes”

Segundo Flávio, a “nomeação dessas pessoas ocorreu de forma transparente e de acordo com as regras da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A execução do trabalho delas também ocorreu de acordo com as normas”. A nota informa ainda que “os cargos comissionados da Alerj são de duas naturezas: técnica (com o profissional no gabinete) e de natureza política (com o profissional na base eleitoral). A confecção e o uso de crachá não eram obrigatórios, já que o funcionário pode atuar apenas na base, sem a necessidade de ir para a Alerj”.

O senador diz ainda que há “fixação de O Globo em Flávio Bolsonaro enquanto 26 parlamentares são completamente esquecidos. O jornal ignora valores milionários que chegam até R$ 50 milhões em outros gabinetes, e elege um único para perseguir. Até quando vão ignorar as quantias gigantes movimentadas em outros gabinetes? A única certeza é que ao final de todo o processo ficará comprovado que não houve ilegalidade por parte de Flávio Bolsonaro”.

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