Política

"Melhor vender aquele terreno do que o Odorico Tavares", critica ACM Neto sobre o antigo Centro de Convenções

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Em entrevista a Zé Eduardo no programa Balanço Geral, prefeito criticou decisão do governador  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Google Maps

Publicado em 20/01/2020, às 13h06   Luiz Felipe Fernandez e Marcio Smith


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O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), voltou a criticar a decisão tomada pelo governador Rui Costa (PT) de fechar o Colégio Estadual Odorico Tavares e vender a área situada no Corredor da Vitória, bairro nobre de Salvador. Durante participação no programa Balanço Geral desta segunda-feira (20), na Record TV Itapoan, Neto sugeriu que o governo desista da ideia de construir mais um Centro de Convenções e dê um aproveitamento melhor a área do antigo Centro.

"Espero apenas que o governo do estado tome uma providência rápida, demolir aquela estrutura, limpar o terreno e dar outra destinação, melhor vender aquele terreno do que o Odorico. Vende aquele terreno e dá um aproveitamento melhor", declarou o prefeito.

Para Neto, não existe a necessidade da construção de um novo Centro de Convenções, no Instituto do Cacau. “O que estamos fazendo não é para prefeitura, é para todos", declarou. O prefeito afirmou também que espera que "as autoridades do estado se sensibilizem, no sentido de entender que essa é uma página virada" e que tenha fim "qualquer picuinha".

Odorico Tavares

O governador anunciou o fechamento do colégio e a venda do terreno, situado em uma das áreas mais nobres de Salvador, no mês de dezembro, em entrevista ao Balanço Geral, comandado por José Eduardo. O petista ressaltou o valor gasto em transporte público pelos alunos como um dos motivos para o fechamento do colégio. Ainda segundo Rui, a prioridade não será o valor em dinheiro, mas sim a empresa que entregue mais escolas em zonas periféricas de Salvador.

À época, pais de alunos procuraram o BNews para reclamar do fechamento da unidade de ensino. A direção foi informada de que não haveria matrículas para 2020. O encerramento das atividades do colégio estadual foi motivo de protesto de alunos e professores da instituição. No início de dezembro de 2019, circulou nas redes sociais flyers e campanhas em mobilização contrárias ao fechamento.

No final de 2018, foi aprovada a Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que determinou o fechamento de vários colégios do estado, entre eles o Odorico Tavares. A ideia inicial é que os alunos sejam realocados, com a ajuda também do município.


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