Política

"Quem for entrar em greve, corta o salário e acabou", afirma ACM Neto sobre possível greve dos professores municipais

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Prefeito declarou que não existe negociação com grevistas  |   Bnews - Divulgação Vagner Souza/BNews

Publicado em 06/02/2020, às 14h56   Tamirys Machado e Marcio Smith


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O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), declarou, nesta quinta-feira (06), que cortará o salário de professores que entrarem em greve, por conta de possíveis protestos da Associação dos Professores Licenciados do Brasil (APLB-BA). "Quem for entrar em greve, corta o salário e acabou. Eu nem converso, com greve não tem diálogo nem reajuste", afirmou Neto durante coletiva sobre o Carnaval 2020.

O executivo soteropolitano afirmou ainda que a prefeitura sempre teve um ótimo diálogo com os professores e questionou os interesses políticos por trás das greves e dos sindicatos. Neto garantiu ainda que não funcionará na base da pressão. "Todo mundo sabe que na base da pressão eu não funciono [...] a gente sempre conversou com os professores, honestamente, eu não estou entendendo isso [...] é ano político, os sindicatos que são patrocinados e tem ponte direta com PT, PCdoB e PSOL começam a querer fazer confusão. Comigo não adianta, não cola", afirmou o prefeito.

Neto ressaltou ainda que o dissídio, reajuste salarial determinado em acordo coletivo, da categoria é só em maio e afirmou ainda que a intenção da gestão é de propor reajuste aos servidores municipais.

"Eu já pedi para Thiago Dantas, secretário municipal de Gestão, que começasse a fazer discussão para reajustes nesse ano, já que iremos encaminhar a reforma da Previdência municipal. Eu pretendo conceder reajustes para funcionários nesse ano de 2020, eu estou fechando as adequações e ajustes orçamentários para todas as secretarias, mas a minha disposição é de dar reajuste", finalizou Neto.

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