Política

Gleisi rebate Bolsonaro após operação que resultou em morte de miliciano na Bahia: "Não tentem jogar pra o PT"

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Por meio de nota, Bolsonaro afirmou que o ex-capitão do Bope Adriano da Nóbrega foi vítima de uma “provável execução sumária”  |   Bnews - Divulgação Arquivo BNews

Publicado em 16/02/2020, às 14h01   Pedro Vilas Boas


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Presidente nacional do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann rebateu, por meio de um tweet, as declarações do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), sobre a operação da polícia baiana e carioca, que resultou na morte do miliciano Adriano da Nóbrega em Esplanada.

"Oh, Jair Bolsonaro, não foi o PT que condecorou o miliciano, empregou a mulher e a mãe dele. As explicações são suas s/ Adriano, Queiroz e assassinos de Marielle. Seu ministro Moro tem de explicar por que tirou da lista de procurados um foragido ligado a sua família. Não tentem jogar para o PT", escreveu.

Por meio de nota, Bolsonaro afirmou que o ex-capitão do Bope Adriano da Nóbrega foi vítima de uma “provável execução sumária”. O governador Rui Costa (PT) respondeu, dizendohaver “laços de amizade” entre Bolsonaro e o miliciano.

"O governo da Bahia certamente vai apurar essa morte com rigor e transparência, punindo qualquer conduta errada que vier a ser comprovada", completou a deputada.

Miliciano

Adriano da Nóbrega era apontado como chefe do Escritório do Crime, grupo carioca de milicianos. Ele passou por Costa do Sauípe, no município de Mata de São João, e por Esplanada, onde foi morto em confronto com a polícia no último domingo (9), de acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA).

Ele é suspeito de ter envolvimento na morte da ex-vereadora carioca Marielle Franco, em 2018. A possibilidade de "queima de arquivo" é levantada pela hipótese de que Adriano teria informações que poderiam compremeter autoridades, como o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).

Conhecido como "Capitão Adriano", o ex-policial militar foi homenageado por na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) em 2005, quando estava preso, acusado de homicídio, entrou para a PM em 1996. Em 2000, concluiu o curso e ingressou no Bope. 

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