Política

Envolvido em "fake news" compartilhada por Bolsonaro sobre administração do Hospital Espanhol é identificado, diz Otto

Roberto Viana/Arquivo BNews
O parlamentar baiano é uma das vítimas da denúncia baseada em informações falsas de que Rui Costa teria "entregue gratuitamente e sem licitação" a adiministração do Hospital Espanhol ao INTS, empresa, segundo a mensagem encaminhada por Bolsonaro a Sergio Moro, pertencente ao filho do senador, o deputado federal Otto Alencar Filho  |   Bnews - Divulgação Roberto Viana/Arquivo BNews

Publicado em 25/05/2020, às 16h27   Pedro Vilas Boas


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Ernando Peixoto. Esta é a identidade de um dos envolvidos na mentira compartilhada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), com o então ministro da Justiça, Sergio Moro, sobre a administração do Hospital Espanhol, em Salvador. A informação foi revelada pelo senador Otto Alencar (PSD), durante sessão remota do Senado nesta segunda-feira (25).

O parlamentar baiano é uma das vítimas - assim como seu correligionário Angelo Coronel, o governador Rui Costa (PT) e o secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas - da denúncia baseada em informações falsas que o governador da Bahia teria "entregue gratuitamente e sem licitação" a adiministração do Hospital Espanhol ao Instituto Nacional de Tecnologia da Saúde (INTS), empresa, segundo a mensagem encaminhada por Bolsonaro a Sergio Moro, pertencente ao filho do senador Otto Alencar, o deputado federal Otto Alencar Filho (PSD-BA).

A mentira repassada por Bolsonaro com o então ministro da Justiça diz ainda que as refeições servidas no hospital de campanha seriam fornecidas por um preço seis vezes mais caro que o normal pelo senador Ângelo Coronel.

"Um nós já identificamos, já está sendo processado. Senhor Ernando Peixoto, com a camisa do Aliança do Brasil, partido que o presidente está formando", disse Otto.

O senador, seu filho e Coronel ainda vão entrar com uma representação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra Bolsonaro. 

Os senadores votam na tarde desta segunda dois projetos: o PL 669/2019, que proíbe a cobrança de taxa de religação de serviços públicos; e a MP 918/2020, que cria funções de confiança destinadas à Polícia Federal e extingue cargos em comissão.

Classificação Indicativa: Livre

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