Rui esquiva e nega responsabilidade por disputa na AL-BA: "Palavra do governador não é de imposição, é de mediação"

O governador Rui Costa (PT) tirou o corpo do acordo da próxima eleição da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Conforme adiantado pelo BNews, nas últimas semanas o atual presidente Nelson Leal (PP) passou a articular a derrubada da PEC, de autoria de Adolfo Menezes (PSD), que impede a reeleição na Casa.

O petista confirmou a reunião com Leal e Menezes na semana passada e garantiu que tudo foi "pacificado". Segundo Rui, a sua "palavra" no imbróglio não é de "imposição", mas sim de "mediação".

POLÍTICA

Vereador e secretário são alvos de operação da PF em cidade baiana; saiba quem

Fones top de linha

Ofertas do dia: até 49% de desconto nos Galaxy Buds2 Pro da Samsung

Em 2018, um acordo foi selado com a benção do governador, para que Adolfo abrisse mão da candidatura à época para a AL-BA, em troca do apoio para ele no biênio de 2021 - o que poderia cair por terra em caso da PEC ser derrubada.

"Sim, houve [a reunião] e graças a Deus todo mundo 'fumou'...não vou dizer 'fumou' pois sou contra o fumo, mas tomou um refresco de maracujá, foi tudo pacificado", revelou.

O que foi decidido na conversa, que contou ainda com a participação do líder do partido Rosemberg Pinto (PT), não será revelado pelo governador, que atribuiu à responsabilidade a Leal e Menezes. "Até esta semana eles devem se pronunciar", garantiu o governador.

Segundo ele, o seu papel foi de pedir a união entre os dois parlamentares que fazem parte da sua base no governo.

"Prefiro que eles anunciem, porquê a palavra do governador não é de imposição, é de ponderação, de mediação [...] criamos um ambiente de convergência dos atores políticos e isso faz a diferença, ajuda muito, foi esse apelo que fiz, que continue esse ambiente pra superar dificuldades".