Política
Publicado em 04/08/2020, às 08h46 Redação Bnews
O ex-assessor Fabrício Queiroz, investigado pela Polícia Federal no suposto esquema de 'rachadinhas' no gabinete de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), afirmou, em depoimento no presídio de Bangu 8, no Rio de Janeiro, onde ficou preso por 22 dias, que estava tudo certo para assumir um cargo com a família Bolsonaro em Brasilia após a eleição de 2018.
Ao procurador Eduardo Benones, do Ministério Público Federal (MPF), Queiroz afirmou que iria trabalhar para Flávio ou Bolsonaro e que deu satisfações a Flávio sobre as investigações. O parlamentar, na versão dele, teria demonstrado espanto ao saber do caso.
"Eu tive um contato com o senador — ele não era senador, era deputado, mas já estava eleito. Eu dei satisfação a ele do que aconteceu. Ele estava muito chateado, revoltado. Ele falou: 'Não acredito que tu tenha feito isso, não acredito'.", contou.
Sobre o presidente, Queiroz disse que não se recorda de ter falado ou telefonado para ele após a repercussão das investigações. O ex-assessor foi ouvido sobre inquérito do suposto vazamento de informações sobre a realização da Operação Furna da Onça, que investiga corrupção na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. De acordo com o empresário Paulo Marinho, suplente de Flávio Bolsonaro, o senador ficou sabendo da operação depois que informações foram vazadas por um delegado da Polícia Federal.
Classificação Indicativa: Livre
iPhone barato
Limpeza fácil
Fones top de linha
Oportunidade
Últimas horas