Política

Rita Tourinho estima que AL-BA tenha mais de mil funcionários temporários: "Se todo mundo resolver trabalhar, não vai ter espaço"

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Promotora estima que Casa tenha mais de mil funcionários temporários  |   Bnews - Divulgação Arquivo

Publicado em 30/09/2020, às 20h11   Henrique Brinco


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A promotora Rita Tourinho, integrante do Ministério Público da Bahia (MP-BA), apontou o excesso de funcionários temporários contratatos na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Segundo ela, se todos resolverem trabalhar ao mesmo tempo no legislativo estadual, não haverá espaço.

A promotora estima que exista mais de mil postos de trabalhos temporários na AL-BA atualmente - muitos deles, inclusive, ocupando cargos há mais de cinco anos. "Qual trabalho que tem para essas pessoas?", questionou, em entrevista ao "Jornal da Cidade II Edição, com José Eduardo", na Metrópole FM.

Ela comentou sobre a batalha judicial envolvendo o concurso público realizado em 2014, ainda sob a gestão do ex-presidente Marcelo Nilo (PSB). "Esse embate entre a Assembleia e nós não é novo. Vem a muito tempo. Entramos com uma ação referente a esse concurso público, ganhamos e não tem mais recurso", comentou.

"Costumo dizer e repito que se todo mundo resolver trabalhar amanhã, não vai ter espaço. Tenho convicção disso. Estamos nessa discussão há muito tempo", avalia. Segundo Rita, a AL-BA ainda não apresentou a relação completa de contratações, que deveria ter sido publicada nos instrumentos de transparência.

A promotora ainda ponderou e afirmou que essas contratações vêm de gestões passadas, classificadas por ela como "desastrosas" e que o atual presidente, Nelson Leal (PP), tem feito um esforço para dialogar e encontrar uma solução para o problema. "Foi o primeiro que demonstrou disposição de sentar com o Ministério Público para solucionar essa questão".

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