Política

Líder da oposição na AL-BA endossa coro de entidades do agro e se posiciona contra venda do Parque de Exposições

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Deputado Sandro Régis (DEM) criticou a falta de "diálogo" do governador Rui Costa (PT) com o setor  |   Bnews - Divulgação Gilberto Júnior/BNews

Publicado em 29/10/2020, às 11h43   Redação BNews


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Líder da Oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o deputado Sandro Régis (DEM) seguiu o posicionamento declarado por 21 entidades ligadas ao agronegócio e se também se posicionou contra a venda do Parque de Exposições, que teve o edital publicado nesta terça-feira (28).

O parlamentar destacou que todo o processo foi feito "sem diálogo" com o setor, que segundo Régis representa mais de 20% do PIB do estado da Bahia.

“O governador continua sem dialogar com o setor que representa mais de 20% do PIB da Bahia, que gera mais de dois milhões de empregos e que, até setembro deste ano, teve participação em 49% das exportações do estado. Além de não apresentar explicações para a venda, o governador demonstra grande desrespeito ao setor quando afirma que  “vaca, cavalo, não pegam metrô”. É uma situação lamentável”, afirmou Régis, que também segue a opinião do colega de partido e AL-BA, Paulo Azi.

Na visão do deputado, o governador Rui Costa (PT) ainda não explicou como será feita a instalação do equipamento que visa substituir o Parque de Exposições em São Cristóvão.

"Vamos lembrar do Centro de Convenções. O governo disse que levaria para o próprio Parque de Exposições, depois afirmou que implantaria no Comércio. E se passaram cinco anos sem solução, até que a prefeitura resolveu. Agora, o governador fala em levar o Parque de Exposições para o CIA, mas sem nada concreto. Que o setor Agro não sofra as consequências como sofreu o turismo da Bahia nesses últimos anos", disparou.

Do outro lado, o líder do governo na AL-BA, Rosemberg Pinto, saiu em defesa da proposta de Rui e pontuou que o equipamento estava defasado. Segundo ele, a subutilização do espaço foi decorrente da própria falta de interesse da iniciativa privada em investir nas feiras agropecuárias, além da localização que com o passar dos anos ficou inviável para receber caminhões e carros de grande porte.

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