Política

Bira Coroa dispara contra Luiza Maia

Imagem Bira Coroa dispara contra Luiza Maia
Para deputado, correligionária foi individualista e arbitraria na votação da última terça   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 01/05/2012, às 09h01   Luiz Fernando Lima


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O voto da deputada estadual Luiza Maia (PT) contrário ao projeto de Lei nº 19.779 que fixou o subsídio da Carreira de Professor com titulação em ensino médio específico completo ou licenciatura de curta duração, entre outros , ainda não foi digerido por parte da bancada governista que aprovou, atendendo à recomendação de Jaques Wagner, a matéria na última terça-feira (24).

Em conversa com a reportagem do Bocão News, na tarde desta segunda-feira (30), o deputado Bira Coroa, petista de Camaçari, afirmou que a correligionário tomou uma decisão que pode prejudicar não apenas a relação entre a base na Assembleia Legislativa, como tem potencial para causar sequelas nas costuras no interior, principalmente, na cidade no colégio eleitoral dos dois.

“Não estou incomodado com a decisão de Luiza Maia. Eu votei com a bancada, integro os quadros de uma e bancada é coletiva. O que posso dizer é que houve momentos durante as reuniões que ela (Luiza Maia) poderia se colocar contra o projeto, mas ela ficou muito tranquila. A única sugestão foi a mesma de outros deputados, inclusive eu, de adiar a votação”, criticou Bira.

O petista disparou contra a primeira da dama de Camaçari. De acordo com ele, a correligionário se colocou como uma pessoa que estaria preocupada em atender aos interesses da categoria dos professores, mas que “nunca se sentou em uma mesa de negociação em Camaçari”. “De repente toma uma postura arbitrária com a de votar contra”.

Ligado ao movimento dos professores no município da região metropolitana de Salvador, o petista aproveitou a oportunidade para revelar que, em 1987, a então secretária da Educação de Camaçari, Luiza Maia, protagonizou um episódio pouco coerente para quem se coloca ao lado dos professores na atualidade.

Segundo Bira Coroa, o professor Luciano foi exonerado por participar de greves e de manifestações. O deputado não entrou em detalhes, mas descreveu o ato como único de perseguição na história do município.

Sobre o projeto, Bira ressalta que não voltou contra os professores. Ele se diz convicto de que o argumento do governo do estado é coerente. “Não há previsão orçamentária para dar o aumento nos moldes do que a categoria pede. O que pode acontecer é negociar dentro de uma margem que existe, como foi proposto pelo Executivo”.

Foto: Edson Ruiz // Bocão News

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