Publicado em 04/05/2012, às 06h34 Luiz Fernando Lima e Agência Brasil
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A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira (3) que a chegada de Brizola Neto ao Ministério do Trabalho reforça a parceria entre o governo e o PDT, além de significar também reconhecimento da importância histórica do trabalhismo para o Brasil.
Segundo Dilma, o trabalhismo está na memória dos brasileiros por estar associado a uma longa trajetória de conquistas sociais, como a jornada de oito horas, o salário mínimo e a adoção de uma legislação de proteção ao trabalhador.
“Ao nomeá-lo, reforço em meu governo o reconhecimento da importância histórica do trabalhismo na formação do nosso país.
Reforço também nossa parceria com o PDT aqui presidido por Carlos Lupi, o PDT de Leonel Brizola, de Darci Ribeiro e de tantos líderes históricos e atuais”, disse.
O novo ministro é neto de Leonel Brizola, morto em 2004, fundador do PDT e um dos líderes históricos da resistência à ditadura militar.
Dilma citou o fato de que o ex-presidente João Goulart, tio-avô de Brizola Neto, também foi ministro do Trabalho, atuando no governo de Getúlio Vargas e dando peso político inédito à pasta.
“Muito significativa circunstância que traz ao cargo jovem com o sobrenome Brizola, que traz meio século de lutas sociais, conquistas de direitos por parte dos trabalhadores brasileiros”, afirmou Dilma.
Conforme a presidente, “não bastasse levar o nome Brizola, ele [o novo ministro] carrega a história de seu tio-avô, João Goulart, que em 1953, aos 34 anos, também jovem e determinado, foi empossado ministro do Trabalho. Foi Jango quem deu à pasta do Trabalho grande peso político”, disse.
No discurso, a presidente agradeceu à colaboração de Paulo Roberto Pinto, que exerceu o cargo interinamente durante cinco meses, e do ex-ministro, Carlos Lupi, que deixou a pasta em meio a denúncias de corrupção em contratos do ministério.
PDT
Em conversa com a reportagem do Bocão News, o presidente estadual do PDT, Alexandre Brust, afirmou que a escolha da presidente, por todo o contexto simbólico é extramente pertinente, contudo, para o dirigente partidário na forma como a decisão foi tomada não foi correta.
Segundo, Brust nem a bancada federal da legenda nem o diretório nacional foi ouvido. A decisão foi tomada pela presidente e teve como subsidiário o presidente da Força Sindical e deputado federal, Paulo Pereira da Silva, Paulinho da Força.
Desta forma, ainda de acordo com Brust, desta forma os sindicatos ficam o bônus e o partido com os ônus.
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