A respeito deste parecer, os vereadores da oposição acreditam que, nesta quarta-feira (14), as contas de 2009 e 2010 sejam votadas e rejeitadas, em plenário, na sessão ordinária que irá acontecer. “Esperamos que a Câmara, de um modo geral, acompanhe este sentimento da Comissão de Orçamentos e Finanças. Temos uma cobrança muito grande, porque a maioria da população quer essa punição ao gestor atual”, disse o presidente e relator, vereador Sandoval Guimarães (PMDB).
A vereadora Aladilce Souza (PCdoB) reitera o pensamento do colega de oposição e acredita que haverá condições para a realização da votação hoje. “Foi uma posição correta da Comissão de Orçamentos. Já tínhamos este parecer do Tribunal e já era esperada esta posição da Comissão. Temos que fiscalizar e rejeitar as atitudes de irresponsabilidades deste gestor”, complementou a vereadora.
Segundo Sandoval, o parecer foi absolutamente técnico e não há nenhum envolvimento pessoal no caso. Ainda, de acordo com o vereador, foram encontrados documentos que confirmam e comprovam a postura do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). “Espero que a Câmara como um todo possa seguir este mesmo caminho”, finalizou o oposicionista.
A equipe de reportagem do Bocão News tentou entrar em contato com o líder do governo Téo Senna (PTC) e com o presidente da Casa Pedro Godinho (PMDB), mas não obteve sucesso.
Confira a nota na íntegra, enviada pela Secretaria Municipal de Comunicação (Secom):
Em nota, a Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) diz que o prefeito João Henrique encarou com naturalidade a decisão da Comissão e confia que o Plenário da Câmara Municipal analise o relatório do Tribunal de Contas com base em critérios técnicos.
Além da análise das contas do prefeito, a Comissão realiza nos dias 24 de Novembro e 1º de Dezembro audiências públicas para discutir as aplicações da lei orçamentária anual (LOA/2013).
A proposta do prefeito João Henrique enviada para os vereadores estima a receita de R$ 4,1 bilhões para o ano de 2013. Nas audiências podem ser analisadas alterações e emendas para o orçamento.
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Roberto Viana
