Política

Diretor da Chesf tenta explicar atraso em obra e se complica

Publicado em 12/01/2013, às 11h42   Redação Bocão News (twitter: @bocaonews)


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A possibilidade de racionamento de energia está tirando do eixo empresários do setor. Exemplo disso, foi dado pelo diretor de engenharia da Companhia Hidrelétrica do Vale do São Francisco (Chesf), José Aílton de Lima, ao tentar justificar o atraso na instalação das linhas de transmissão que vão ligar os parques eólicos do sudoeste da Bahia ao restando do Brasil.

O jornalista Donaldson Gomes, de A Tarde, que assina a coluna Tempo Presente deste sábado (12), revela que o diretor explicou que “quem paga a conta é sempre o consumidor, de qualquer jeito. No momento em que a energia não estiver lá, não estiver saindo da usinam, o consumidor vai estar pagando”.

Ao colunista, Lima teria reconhecido que a companhia assumiu compromissos além do que tinha capacidade de realizar. Disse que todas as empresas, segundo o diretor, tenta dar um passo maior que a perna. “Toda empresa que se preza dá um passo maior que a perna. E nós vamos continuar dando passo maior do que a perna. Isso, para mim, não é problema”.

O diretor da Chesf não parou por ai. Em uma tentativa de “jogar o problema para o Estado” culpou o processo de licença ambiental que, geralmente, leva tempo para ser concluído. No entanto, neste caso específico, como noticiado amplamente por todo a impressa, a Secretaria de Meio Ambiente não pode ser responsabilizada.

A informação oficial dá conta de que a Chesf deu entrada na documentação em dezembro de 2011 e que recebeu a licença prévia em maio de 2012. Demorou mais quatro meses para pedir a licença de instalação, liberada menos de 60 dias depois. Neste caso, a Sema foi ágil.

Matéria originalmente publicada às 07h58 do dia 12/01.

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