Política

Camamu: Professora Noelia faz “campanha pé no chão” em protesto

Imagem Camamu: Professora Noelia faz “campanha pé no chão” em protesto
Candidata se manifesta contra abuse de poder financeiro na campanha  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 04/03/2013, às 08h18   Lucas Esteves


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A professora Noelia Nascimento (PRP) tem experiência de dois mandatos de vereadora e outros dois como vice-prefeita e, nas eleições complementares de Camamu, optou por disputar o cargo maior do Executivo municipal por uma questão de protesto. Sem dinheiro para bancar comícios, caminhadas e outros expedientes típicos, ela afirma que seu grupo faz uma campanha “pés no chão” em protesto a situação de abandono que a cidade enfrenta atualmente e o abuso do investimento financeiro dos adversários.

Assim como Gilmar do Sindicato, a professora também reclama do uso do poder financeiro na campanha complementar em Camamu e atesta que seu eleitorado não entra no rol dos participantes da compra e venda de votos, algo que ela considera tradicional na cidade. “Quem vota comigo sabe como eu sou e escolheu uma pessoa idônea e ficha limpa. Eu tive quatro mandatos e nunca comprei voto e nunca participei de nenhuma irregularidade. O voto que me dão é um voto de coração”, analisa.

Segundo a candidata, todo o dinheiro da campanha foi arrecadado com empréstimos e, por isso, seu trabalho de divulgação foi visitar comunidades e falar pessoalmente com os eleitores, recusando comícios e outros eventos. No dia da votação, ela percorreu uma serie de bairros e distritos convidando eleitores a deixar as casas e depositar o voto nas urnas.

Caso seja eleita, Noelia Nascimento promete fazer um choque de ordem imediato na saúde. “Em Camamu, a saúde está caótica. As pessoas morrem nos bancos ao lado do hospital, deitadas na rua porque não tem quem atenda. Mulheres têm que ter seus filhos nas cidades ao lado porque não tem onde nascer aqui”, denuncia. Outras prioridades serão as áreas de Segurança Pública, Educação, pavimentação de estradas e investimentos no turismo. “Esta cidade dizem que é turística, mas ela não tem cara de cidade turística. Parece uma cidade abandonada.”


Nota originalmente postada às 15h do dia 3

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