Publicado em 02/06/2013, às 14h45 Marivaldo Filho (Twitter: @marivaldofilho)
Os polêmicos projetos da reforma tributária, propostos pelo prefeito ACM Neto, inicialmente marcado para ser apreciado no plenário da Câmara Municipal de Salvador na última terça-feira (28), só deve ser votado no dia 11 de junho, que também cai numa terça-feira.
Informações dos bastidores da Casa Legislativa dão conta de que, com a nova data, a bancada governista terá tempo suficiente para achar uma nova forma de contemplar os servidores municipais, insatisfeitos com a possível perda dos benefícios das bolsas de estudo, com a aprovação da reforma tributária.
ACM Neto já se movimentou e conta com apoio oficial de 21 parlamentares de dez partidos contra os onze votos da oposição. Além de seu partido, o DEM, são favoráveis à reforma PV, PSDB, PDT, PMDB, PPS, PTB, PTN, PRB e PSC.
De acordo com vereadores da base, em contato com o Bocão News, o prefeito ACM Neto cobrou que o impasse com os servidores seja resolvido da melhor forma e "sem traumas" para que "votar a reforma tributária nas próximas duas semanas".
Para ajudar na resolução do problema dos servidores, o prefeito designou o vereador Cláudio Tinoco (DEM) para, junto com os trabalhadores, conseguir uma maneira de conseguir manter o benefício, mesmo com o fim da compensação tributária, previsto no projeto da reforma.
Já a oposição bate pé firme. Segundo o líder da bancada, o vereador Gilmar Santiago (PT), o grupo só aceitará a votação do projeto sem obstruções se houver garantia de que os trabalhadores não perderão o benefício das bolsas.
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