Manifestação do Passe Livre não chama a atenção de populares
Passeata reuniu pouco mais de 50 pessoas | Paulo Macedo
Publicado em 27/07/2013, às 07h32 Tony Silva (Twitter: @tony_silvabnews)
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As manifestações do Movimento Passe Livre parecem estar minguando em Salvador. Na noite desta sexta-feira (26) foi perceptível o desgaste do movimento que teve nas primeiras passeatas, cerca de 10 a 15 mil pessoas. Hoje, pouco mais de 50 integrantes acompanharam mais uma manifestação.
O grupo caminhou do Campo Grande à Praça Municipal protestando pelas melhorias do transporte público em Salvador com frases, principalmente, de ataques ao prefeito ACM Neto. Alguns deles cobram uma auditoria no Setps e no metrô da capital.
Com a chuva que cai desde cedo em Salvador, a concentração em frente ao Teatro Castro Alves (TCA) deixou o trânsito lento devido a interdição de uma das faixas da pista. Policiais do 18º Batalhão da PM do Pelourinho, do grupo Companhia de Emprego Tático Operacional (Ceto), sob o comando do capitão Monteiro, acompanharam a manifestação que seguiu de forma pacífica.
O advogado, Domingos Ajones, representando a Ordem dos Advogados da Brasil (OAB) também acompanhou. “Estamos aqui para garantir o direito constitucional de exercer uma manifestação pacífica”, disse Ajones.
A líder comunitária Crislene Santos também integrou o movimento pela necessidade percebida na sua comunidade do Subúrbio Ferroviário. “No subúrbio sofremos muito com a quantidade de ônibus, estado de conservação, falta de segurança, com os assaltos corriqueiros, e tudo isso com um preço fora da realidade da população”, desabafa a líder comunitária.
Um grupo de jovens fantasiados de zumbis com garrafas de bebidas alcoólicas protestavam em clima descontraído. Segundo eles, a caracterização significa que “até os mortos acordaram para protestar contra a situação do transporte público em Salvador”.
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Paulo Macedo
