Política

Paulo Souto revela “paquera” com prefeitos da base governista

Imagem Paulo Souto revela “paquera” com prefeitos da base governista
Pré-candidato creditou a rejeição nas pesquisas ao "eleitorado petista ortodoxo"  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 06/05/2014, às 06h46   Marivaldo Filho (Twitter: @marivaldofilho)


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Pré-candidato da oposição ao governo do estado, Paulo Souto revelou na noite desta segunda-feira (5) que mantém diálogo sobre apoios com prefeitos da base governista. Apesar de fazer duras críticas a “forma petista” de governar, tenta trazer para perto os gestores municipais insatisfeitos com Wagner.

“As conversas realmente existem. Tenho conversado com prefeitos da base governista, de forma discreta, e com muita esperança de conseguir bons quadros. É uma base heterogênea e que muitos estão insatisfeitos com esta forma de governar”, argumentou o pré-candidato da oposição.

Sobre o índice de rejeição apontado nas primeiras pesquisas, Souto minimizou e creditou ao eleitorado petista.

“Minha rejeição equivale ao tamanho do eleitorado petista ortodoxo. Apenas isso.É a menor entre todos os candidatos. Não concordamos com a forma do PT de governar. Para trazer um partido (para a base) cria uma secretaria muitas vezes sem função só para trazer o partido. Isso não aconteceu só uma vez. Foram várias e não concordamos. É possível lutar contra essa máquina petista que está aí. Mesmo com todas as ameaças que faz”, disparou.

O pré-candidato do Democratas ainda comentou a “inesperada” derrota na primeira eleição vencida por Jaques Wagner, em 2002. Souto acha que a avalanche nacional com a eleição de Lula foi determinante para o resultado na Bahia. No dia da eleição, as pesquisas apontavam que Paulo Souto seria eleito no primeiro turno.

“Sobre a derrota, Lula estava muito bem avaliado à época. O que existiu foi uma circunstância política, Lula veio muito forte, isso acabou arrastando Wagner e influenciou diretamente na eleição aqui na Bahia. A circunstância nacional ao que tudo indica, por tudo que estamos vendo aí, não vai acontecer novamente”, avaliou.

O discurso do pré-candidato petista ao governo estado também foi criticado por Paulo Souto. “Quando o candidato do governo (Rui Costa) fala parece que é da oposição. Esquece que já se passaram oito anos. E eles dizem que daqui para frente vão fazer. Deveriam pedir desculpa pelos 34 mil assassinatos, pela situação dos hospitais, e greves que intranquilizaram a Bahia”, concluiu Paulo Souto. 


Publicada no dia 5 de maio de 2014, às 19h26

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