Política

‘Quem matou Neilton?’ Heraldo Rocha dispara contra Pelegrino

Imagem ‘Quem matou Neilton?’ Heraldo Rocha dispara contra Pelegrino
Debate acalorado no programa Se Liga Bocão volta à tona a morte de funcionário público  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 29/08/2014, às 06h58   Juliana Nobre (Twitter: @julianafrnobre)


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Após três anos, a morte do funcionário público Neylton Souto da Silveira na Secretaria Municipal de Saúde ainda é envolvida em mistérios. Na noite desta quinta-feira (28), ela pode ganhar um novo capítulo. Em um debate acalorado entre o presidente do Democratas em Salvador, Heraldo Rocha, e o deputado federal Nelson Pelegrino (PT), no programa Se Liga Bocão da rádio Itapoan FM, a pergunta ficou novamente no ar: ‘quem matou Neilton?’

Desta vez, o questionamento foi feito pelo demista ao petista. Irritado, Pelegrino rebateu. “Você quer que eu responda? Se você está me acusando tenha a coragem de fazer em público. Não fique fazendo insinuações”.

Heraldo continuou com seu questionamento ao petista ressaltando que o caso ainda está sem explicações. Já Pelegrino completou querendo que o demista desse mais informações, caso ele tivesse.

Neylton tinha 38 anos quando seu corpo foi encontrado um dia depois do crime, no pátio interno do prédio, com marcas de espancamento e estrangulamento. De acordo com a perícia na época, a vítima teria sido ainda arrastado pelos corredores e teve o corpo jogado de uma altura de sete andares. O funcionário trabalhava como subcoordenador de contabilidade da Secretaria, setor responsável pelo pagamento das empresas que prestam serviço à prefeitura.

O Ministério Público, à época, apontou que sua morte estaria ligada à queima de arquivos. Os acusados de cometerem o crime, os vigilantes Josemar dos Santos e Jair Barbosa da Conceição, continuam presos no Complexo dos Barris, em Salvador, à espera de julgamento. Eles alegam inocência. A ex-subsecretária municipal de saúde, Aglaé Amaral Souza, e a ex-consultora técnica Tânia Maria Pimentel Pedroso, denunciadas pelo Ministério Público como mandantes do crime, estão em liberdade. O processo ainda não teve uma definição.



Publicada no dia 28 de agosto de 2014, às 19h12

Classificação Indicativa: Livre

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