Política

Metrô de SSA: o governo não será refém da prefeitura, diz secretário do estado

Imagem Metrô de SSA: o governo não será refém da prefeitura, diz secretário do estado
Durante entrevista com Zé Eduardo, Fábio Mota atacou o secretário estadual   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 13/09/2014, às 08h37   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Nesta sexta-feira (12), em conversa com o apresentador Zé Eduardo, na Rádio Metrópole, o titular da Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Bahia, Manuel Ribeiro, culpou a prefeitura de Salvador pelo adiamento da operação comercial do metrô, previsto para o dia 15 de setembro.

Segundo o governo, o adiamento ocorre em razão da não integração do Sistema de Transporte Coletivo por Ônibus (STCO) com o novo modal, conforme ficou estabelecido no Convênio de Cooperação Intrafederativo nº 01/2012 e no Contrato de Programa, celebrado em 2013 com a Prefeitura do Salvador.

Logo após o posicionamento do secretário estadual, o secretário Fábio Mota, entrou ao vivo: “estou perplexo e ao mesmo tempo abismado com esse tipo de declaração. Ele deve está raciocinando ainda com a cabeça de empresário porque a prefeitura de Salvador está preocupada com a população, que paga R$ 2,80. Não posso impor a população aumento de passagem. Tem que ter planejamento, tem que ter calma”, diz.
Ribeiro retrucou. “Ele está sabendo mais do estado que eu. Eu ainda não sei o valor da tarifa. Na discussão da integração, apesar de está previsto no contrato, temos que discutir a política tarifária. O que não pode é ser contrário ao interesse do usuário”.

E continua: “O governo do estado não pode ser refém. Muito menos a população de Salvador. Não será refém da prefeitura não será refém de ninguém. Não é como é como Fábio diz ‘vamos planejando com calma’. Os problemas tem que ser atacados de forma célere”, dispara.

Ribeiro finaliza afirmando que “todos os documentos foram entregues a prefeitura há bastante tempo e até hoje a prefeitura não deu o alvará definitivo das estações do metrô. Para não dizer que não existe nenhuma boa vontade”.


* Matéria originalmente publicada na sexta-feira (12), às 10h18

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