Política
Publicado em 04/06/2023, às 10h27 - Atualizado às 10h32 Cadastrado por Yuri Abreu
Durante as suas viagens ao exterior, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tinha um comportamento inusitado, com medo de ser envenenado: ele levava malas com garrafas de água e água de côco nesses deslocamentos.
A descoberta, segundo o colunista Guilherme Amado, do Metrópole, se deu através de mensagens do grupo de WhatsApp dos ajudantes de ordem do liberal e que foram interceptadas pela Polícia Federal (PF).
Em setembro de 2021, um dos integrantes do grupo, identificado como tenente Alencar, informou ao ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, preso pela PF no início de maio, que uma das malas com garrafas de água mineral e água de coco não pôde embarcar no avião por excesso de peso.
A viagem, na ocasião, foi para Nova Iorque, onde o ex-presidente participaria de uma Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). No final das contas, Mauro Cid acabou dando a autorização para o embarque do conteúdo.
O medo de que Bolsonaro fosse envenenado fazia até com que assessores do ex-presidente provassem comidas antes dele. Em 2022, no debate eleitoral da TV Globo, Bolsonaro chegou a levar suas garrafas de água com medo de um atentado.
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