Política

São Gonçalo dos Campos: Presidente da Câmara diz que acusação de prefeito é por falta de apoio

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Bnews - Divulgação Reprodução/Bahia Na Política

Publicado em 25/02/2022, às 09h53   Redação BNews


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O vereador Josué Oliveira (PP), conhecido como Joca, presidente da Câmara Municipal de São Gonçalo dos Campos, no interior da Bahia, rebateu as acusações do prefeito Tarcísio (Solidariedade) de que tenha aberto o edital para inscrições da eleição da Casa sem avisar os outros vereadores.


Em conversas com o BNews nesta sexta-feira (25), Joca negou que tenha tomado qualquer decisão sem aviso prévio. Ele diz que a sua candidatura reúne quase todos os outros vereadores. 


O edital foi assinado pelo presidente da Câmara no dia 7 de fevereiro e publicado no Diário Oficial no dia 15, com o prazo para inscrições das chapas se encerrando no último dia 23.


Segundo Joca, a postura do prefeito não surpreende em razão do seu histórico, mas que neste caso ele faz as acusações devido à sua falta de apoio na Casa.


"Ele tem dificuldade de relação com as pessoas. Na outra eleição que me tornei presidente, disputei com o candidato dele, não concordo com prefeito indicar, porque a Câmara é um órgão que tem que fiscalizar o gestor. Ele não se contenta com isso", relata.


"Hoje só tem três vereadores de situação de treze no total. Quando chega na eleição, tenta juntar de uma vez só, mas no grupo dele de três vereadores, todos queriam ser candidato", complementa.


No prazo final para a inscrição da chapa, segundo Joca, só tinham 7 vereadores na Casa. Destes, seis concordavam com a sua reeleição.


"Era o desejo dos seis que estavam na sala. Ele achou que vai criar esse burburinho e desmanchar algo. Já ouvi até conversa de vereador que quer me fazer desistir. O prefeito daqui é muito complicado", ponderou Joca.


A eventual desistência da chapa, que obrigaria a abertura de um novo edital, não parece, contudo, estar nos planos do pepista. Mesmo cansado do desgaste causado pela política, ele pretende fazer valer o "desejo" dos seus eleitores e dos próprios colegas que apoiam o seu nome.


"Eu tinha vontade hoje de nem estar mais na política, estar com minha família, amigos. Mas quando você entra na política, é o desejo das pessoas que votaram em você [...] tenho ainda quase três anos de mandato, não posso ir de encontro aquilo que é o desejo de todos na maioria", assegurou.

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