Política

Presidente da CPMI dos atos golpistas bate-boca com governista

Pedro França / Agência Brasil
Discussão ocorreu após um pedido de prisão contra o ex-chefe da PRF, Silvinei Vasques, que teria mentido em depoimento à comissão  |   Bnews - Divulgação Pedro França / Agência Brasil
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 22/06/2023, às 10h46


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O presidente da CPMI dos atos golpistas do dia 8 de janeiro, deputado federal baiano Arthur Maia (UB), e o deputado da base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Duarte Júnior (PSB-MA), protagonizaram um bate-boca na sessão desta quinta-feira (22) da comissão.

A discussão começou quando o Duarte Júnior pediu tempo para fazer uma questão de ordem. Maia não gostou e disse que o parlamentar estava fazendo "discurso político".

O motivo da briga foi o depoimento do ex-chefe da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, concedido na última terça-feira (20), que foi acusado de ter mentido em seu depoimento, o que poderia fazer Vasques ser preso. No entanto, Maia se recusou a fazer a detenção e disse nesta quinta que não ia prender ninguém "para chamar a atenção da mídia".

“O que não pode é não ter regras, não ter procedimento, não ter forma, não pode é que aqueles que descumprem a lei lá fora, que atentam contra a democracia lá fora, aqui dentro da Casa, que atentaram contra o patrimônio público, venham aqui brincar com o regimento dessa Casa, brincar com a nossa cara”, afirmou Duarte Júnior.

Em resposta, Arthur Maia ameaçou cortar a fala do deputado. “Vossa Excelência está fazendo um discurso político. Vossa Excelência alegou no começo, como vantagem para si próprio, o fato de que estava trazendo uma série de elementos para justificar. O tempo da sua excelência era para fazer uma questão de ordem, está fazendo um depoimento político e não vou permitir”, afirmou.

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