Raíssa Soares critica decisão do TSE e exalta Bolsonaro: “maior fenômeno político de todos os tempos”

A médica bolsonarista Raíssa Soares (PL), ex-candidata ao Senado em 2022, lamentou nesta sexta-feira (30) a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e afirmou que declará-lo inelegível foi retirar dele “o bem mais precioso de um político”.

“Hoje, 30 de junho de 2023, caiu o maior fenômeno político de todos os tempos, Jair Messias Bolsonaro. Tiraram dele o bem mais precioso de um político: a sua elegibilidade”, afirmou Raíssa. Porém, não tiraram os eleitores que ele atraiu, que foram mais de 58 milhões de brasileiros e que hoje são muito mais. Tiraram seus direitos, mas o legado deve permanecer: fazer o que é bom e melhor a favor do povo e do Brasil”, declarou a médica.

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Raíssa Soares lembrou os atos que o ex-presidente teria realizado em seu mandato e enumerou as ações voltadas para a população feminina. Segundo ela, a gestão bolsonarista realizou o que nenhuma outra jamais fez.

“Bolsonaro foi campeão em ações voltadas para fortalecer a família e a mulher, dando segurança alimentar, educação e emprego para as famílias e aumento do valor do Bolsa Família para as mães, fortalecendo o comando das mulheres em seus lares. Enfim, ele fez, com seus comandados e comandantes, o país desenvolver na estrutura e infraestrutura, dando o comando das ações de políticas públicas aos técnicos, aos especialistas de cada área em seus ministérios”, avaliou Raíssa.

Apesar da decisão ter deixado Bolsonaro inelegível por oito anos — contados a partir de outubro de 2022 —, Raíssa Soares ainda demonstrou esperança em, no futuro, voltar a eleger o ex-presidente para um cargo público, em agradecimento à sua atuação no governo federal.

“Esse legado deixado na administração pública vai continuar, porque vamos nos eleger e perpetuar em todos os lugares que houver política a favor das pessoas. E quem sabe lá na frente, nessa oportunidade que a vida nos dá, podemos eleger Jair Messias Bolsonaro novamente, em resposta ao que ele fez por nós quando fomos agraciados por ele”, concluiu Raíssa.

Bolsonaro acabou condenado, nesta sexta-feira (30), por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação social. O caso em questão se refere à reunião convocada pelo então presidente da República, no dia 18 de julho de 2022, com embaixadores de diversos países.

Na oportunidade, Bolsonaro fez diversos ataques às urnas eletrônicas, ao sistema eleitoral e às instituições democráticas do Brasil, em um ato que foi interpretado pelo PDT, autor da ação, e pelo Ministério Público como parte de uma campanha político-eleitoral irregular, com o uso da máquina pública,

A reunião, em que Bolsonaro usou informações falsas para desmoralizar o sistema eleitoral brasileiro, foi transmitida ao vivo pela TV Brasil, emissora pública, o que, de acordo com os ministros, configurou o uso indevido dos meios de comunicação social.