Política

Refinaria na Bahia pode ser recomprada pela Petrobras; entenda

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A Petrobras pode somar até 80% das ações da unidade adquirida pelos árabes em 2021  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Acelen

Publicado em 16/03/2024, às 07h50 - Atualizado às 09h58   Pedro Moraes


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A fase de avaliação para a recompra da Refinaria de Mataripe, localizada no estado da Bahia, será iniciada nos próximos dias pela Petrobras. É o que garantiu, nesta sexta-feira (15), a estatal. A fábrica pertence ao Mubadala Capital, veículo de investimento dos Emirados Árabes Unidos, desde 2021, comprada pelo valor de US$ 1,8 bilhão.

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Junto a isso, a compra de uma participação por parte da Petrobras em uma biorrefinaria também está nos planos, na etapa que é chamada de due diligence. Essa nova empresa está em desenvolvimento por parte dos Árabes, e receberá o nome de Macaúba, segundo informações divulgadas pelo O Globo.

A intenção é que, a partir de 2026, haja a produção de diesel com uso da matéria-prima originada da macaúba, palmeira considerada nativa do Brasil. De modo geral, a estatal deve ter até 80% das ações da refinaria de Mataripe, conforme decisão do debate com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), responsável por regular a disputa no país. 

Venda

Durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a Mataripe foi vendida no que ficou conhecido como antiga política de venda de ativos.

Procurada pelo BNews sobre a possibilidade de negociação da Refinaria de Mataripe, a Acelen, relatou, por meio da assessoria, que "não comenta negociações que estão no âmbito de seus investidores e acionistas".

Já uma fonte ligada a Mubadala informou, em contato com a reportagem, que essa é mais uma etapa do processo, ressaltando que a empresa e a estatal negociam desde dezembro para parcerias estratégias em torno da Refinaria de Mataripe. 

Macaúba

Apesar da porcentagem maior sobre a Mataripe, na operação da Macaúba, a Petrobras deve alcançar de 20% a 30% das ações, ainda conforme a publicação. 


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