Política

Rosemberg faz alusão a acordo inexistente para tentar presidir a Assembleia; entenda

Paulo M Azevedo / BNews
Petista faria menção a suposto acordo em 2018 para presidir a Casa após Adolfo Menezes  |   Bnews - Divulgação Paulo M Azevedo / BNews

Publicado em 07/11/2023, às 22h46   Redação


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Deputados que apoiam a aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que voltaria a permitir a reeleição, na mesma legislatura, para a Presidência da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa da Bahia afirmam que não há nenhum acordo para que o atual líder do Governo na Casa, Rosemberg Pinto (PT), seja candidato da maioria para suceder Adolfo Menezes (PSD).

"Nunca existiu esse acordo. O acordo foi lá atrás, em 2018, que estabeleceu o rodízio na Presidência entre Nelson Leal e Adolfo, com Rosemberg como líder do Governo. Em 2022, não teve acordo", disse o parlamentar. Ele reforça que, contrariamente, ao que é dito nos corredores por Rosemberg, que deseja assumir a Presidência após encerrar o atual mandato de Menezes, não era possível estabelecer acordo em 2022, antes das eleições, pois não se sabia quem seria eleito governador.

"Então Adolfo foi unanimidade na reeleição, e agora Rosemberg invoca esse acordo que nunca existiu", diz o parlamentar. Menezes tem dito, inclusive, que colocaria a proposta em votação se ela for apresentada. Ele tem dito ser contrário à reeleição, mas pode ser reconduzido pela maioria dos parlamentares à Presidência. O pessedista é visto como cumpridor de acordos inclusive pela oposição - o que pesaria em um bate-chapa entre Menezes e Pinto.

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