Política

Rosemberg rebate acusação de que Rui não teria pago as emendas impositivas por "birra"; saiba o que ele disse

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Líder do governo na ALBA, Rosemberg Pinto (PT) disse que há um consenso para a aprovação de aumento das emendas impositivas  |   Bnews - Divulgação Domingos Júnior/BNews

Publicado em 18/04/2023, às 18h20 - Atualizado às 18h27   Yuri Abreu


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Ao que parece, o clima entre os deputados da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) é de pleno consenso para a aprovação das emendas impositivas, com a porcentagem da receita líquida saíndo de 0,33% para 1%. Em cifras, sairia de R$ 2 milhões para pouco mais de R$ 6 milhões.

Conceitualmente, as emendas impositivas são um instrumento pelo qual os parlamentares podem apresentar emendas à Lei Orçamentária Anual (LOA), destinando recursos do município para determinadas obras, projetos ou instituições.

A expectativa é a de que a PEC que versa sobre o assunto seja votada na próxima semana, segundo o líder do governo na Câmara, deputado Rosemberg Pinto (PT). No entanto, nesta terça-feira (17), ele teve de rebater falas de parlamentares da oposição que se queixaram do comportamento do ex-governador Rui Costa (PT) sobre a questão.

Um deles foi o líder da oposição na Casa, deputado Alan Sanches (União). Segundo o legislador, o petista chegou a não fazer alguns desses pagamentos por "birra". Já o atual chefe do Executivo estadual, Jerônimo Rodrigues (PT), deixou claro a sua posição de pagar as emendas indistintamente.

"Acho que Rui não pagou não foi por birra (...) muitas emendas foram pagas, mas é natural que haja essa disputa entre maioria e minoria. Sou da tese de que emendas sejam distribuidas de forma equitativa, com mesmo valor para todos, independente da posição politica", analisou Rosemberg.

"A Bahia hoje tem o menor percentual de todas as Assembleias, do ponto de vista relativo. São Paulo é menor, mas tem uma receita grandiosa que dá um valor expressivo para cada deputado. Nós vamos ter uma conversa hoje com a área politica do governo e espero que possamos votar na próxima semana a PEC", completou o petista.

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