Rui afirma que Governo terá estrutura permanente para apoio e segurança aos yanomami

O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), afirmou nesta terça-feira (9), que o governo federal terá nova estrutura permanente em Roraima para coordenar as ações e serviços públicos direcionados aos indígenas yanomami. O petista fez o anúncio após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto. Segundo Costa, a Polícia Federal (PF) e as Forças Armadas também terão presença permanente na região.

Rui Costa disse que, em 30 dias, o Ministério da Defesa e a PF deverão apresentar a redefinição da ocupação das forças de segurança na região para “retirar definitivamente ainda eventuais invasores”. “Nós vamos migrar de um conjunto de ações emergenciais que foram feitas para uma mudança de patamar, em 2024, que é uma mudança para ações estruturantes, isso, inclusive, na área de controle do território, de segurança pública. Ao que eu me refiro, migrar de ações programadas, esporádicas, de ações e incursões policiais, para uma presença permanente das Forças Armadas e da Polícia Federal”, disse Rui.

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“Porque você faz a incursão, você retira [os invasores], você sai da incursão e, eventualmente, o criminoso volta semanas depois ou meses depois”, argumentou o ministro, lembrando ainda da grande extensão territorial e dificuldade de acesso à TI. A estimativa é que haja um orçamento de R$ 1,2 bilhão em 2024 para o conjunto de ações da União e continuidade do atendimento à população.

"Entramos em uma nova etapa nas ações de combate aos garimpos ilegais e proteção dos povos indígenas yanomami. Se 2023 foi um ano de medidas emergenciais, com mais de 400 operações e R$600 milhões apreendidos, em 2024 teremos ações permanentes e estruturantes na região. O investimento previsto é de R$1,2 bilhão", escreveu Rui, no Instagram.

Lula coordenou reunião ministerial para discutir a situação atual do povo yanomami, que ainda sofre com a ação de invasores na terra indígena, e as medidas a serem adotadas em 2024. O presidente defendeu o uso de todo o poder da máquina pública contra o garimpo ilegal.