Política
Publicado em 01/02/2022, às 11h16 Victor Pinto e Luiz Felipe Fernandez
O governador Rui Costa (PT) minimizou a ausência de deputados da oposição no início dos trabalhos legislativos na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), na manhã desta terça-feira (1°).
Em conversa com a imprensa, o petista disse que não vê no movimento, provocado em protesto às emendas impositivas não pagas pelo chefe do Executivo, uma tentativa de antecipar a eleição deste ano
"Cada um tem a opção de se manifestar da maneira que entende, não vejo nenhum acirramento. Até porque, se acirramento fosse, deveria ter o mesmo comportamento na Câmara de salvador e exigir o cumprimento das emendas impositivas, que até onde eu sei é a mesma polêmica na Câmara Municipal", provocou.
Rui ainda ironizou ao destacar que, são justamente alguns parlamentares ditos de "oposição", os que defendem regimes políticos autoritários e antidemocráticos.
"É um direito da oposição de se manifestar, vivemos em um Estado democrático, diferente de muitos da oposição que defendem outro tipo de regime, de relacionamento, eu sou democrata por convicção, que entende o direito de expressão. E a ausência, é um direito de manifestação dos deputados", complementou.
PANDEMIA
Mesmo com a alta de casos de Covid-19 em razão do espalhamento da Ômicron, o governador Rui Costa (PT) ainda não vai anunciar novas medidas de restrição. Ele explicou que nos últimos três dias o "patamar" de casos ativos permaneceu em cerca de 30 mil, e, apesar de muito alto, pode indicar que chegou no seu nível máximo e comece a descer nos próximos dias.
"Se mantiver por três, quatro dias, neste platô, o próximo passo é que caia. Continuamos monitorando, acompanhando, ampliamos leitos de UTI [...] a expectativa é que no máximo em 15 dias comece a queda desses números, estamos trabalhando e torcendo para isso", declarou.
MARCELO NILO
Sobre a possível saída do deputado federal e ex-presidente da Alba, Marcelo Nilo, Rui evitou entrar no mérito e repetiu que esta é uma decisão pessoal. Segundo o petista, o momento de "reflexão" leva muitos até a abandonarem a política, e que ele não vai fazer "comentários individuais".
"Não comento opção individual de ninguém na política, é um direito das pessoas fazerem reflexão consigo mesmo, com suas famílias. Tem gente que abandona a política, faz outros movimentos, prefiro não fazer comentários. Cada um segue o caminho melhor para si", sentenciou.
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