Política

Secretária de Igualdade Racial detalha relação do São João com pautas da população negra da Bahia

Domingos Júnior / BNews
A secretária de Igualdade Racial também deu detalhes sobre a campanha ‘São João Sem Racismo’  |   Bnews - Divulgação Domingos Júnior / BNews
Lula Bonfim, Mariana De Siervi e Edvaldo Sales

por Lula Bonfim, Mariana De Siervi e Edvaldo Sales

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Publicado em 06/06/2023, às 18h10 - Atualizado às 18h21


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A secretária da Igualdade Racial, dos Povos e Comunidades Tradicionais (Seprom), Ângela Guimarães, detalhou, em entrevista concedida ao BNews, nesta terça-feira (6), durante anúncio do São João da Bahia 2023, a relação da festa junina com a população negra do estado. De acordo com Ângela, a Seprom tem atuado no bojo das festas populares.

“A Bahia é o estado com maior concentração da população negra, né? Fora do continente africano, então em cada canto desse estado há uma presença massiva que se expressa nas formas de ser, de organizar, nas expressões culturais, né? Que marcam esse São João da diversidade”, iniciou a secretária.

Ângela pontuou que a pasta começou “atuando na festa de Iemanjá, passamos pelo Carnaval, festas de emancipação e datas magnas de várias cidades do interior, feiras agropecuárias e feiras de economia solidária”.

O forró do trio pé de serra, do piseiro, do samba junino, das variadas expressões aí do que é a nossa cultura do interior e da capital. E a nossa secretaria tem atuado no bojo das festas populares. Nós começamos esse ano atuando na festa de Iemanjá, passamos pelo Carnaval, festas de emancipação e datas magnas de várias cidades do interior, feiras agropecuárias, feiras de economia solidária”.

‘São João Sem Racismo’

A secretária destacou ainda que, partir de agora, a Seprom vai circular entre oito a dez cidades do interior da Bahia com a campanha ‘São João Sem Racismo’. “Porque a gente quer assegurar que mais uma vez, assim como o Carnaval, seja uma festa da diversidade, da celebração, do encontro, do arrasta pé, das comidas juninas, da celebração da nossa cultura popular. E seja uma festa que não ocorra episódios de racismo e nem de intolerância religiosa”, enfatizou.

“Então a gente vai estar com essa campanha com materiais próprios e também com a atuação do na nossa unidade móvel do Centro de Referência de Combate ao Racismo e Intolerância Religiosa Nelson Mandela”, completou Ângela Guimarães.

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