Política

Secretária estadual de Saúde diz que Hospital Municipal está fechado; entenda

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Roberta Santana disse ainda que falta um trabalho de prevenção para diminuir a demanda da saúde pública  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Youtube
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 05/09/2023, às 10h35 - Atualizado às 10h39


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A secretária estadual de Saúde, Roberta Santana, foi a entrevistada desta terça-feira (5) pelo apresentador José Eduardo, na segunda hora do Jornal da Bahia no Ar da rádio Metropole. 

Na oportunidade, a titular da Sesab revelou que o Hospital Municipal de Salvador está de “portas fechadas”, quando uma unidade de saúde atende apenas pacientes já regulados.

“Hoje, se a gente pegar a maior demanda da central da regulação, é na região leste, que é a região de Salvador e região metropolitana. O Hospital Municipal hoje tem porta fechada. Ele é um hospital que só recebe paciente regulado”, disse

“Essa é uma questão que vem sendo discutida junto ao Ministério Público. Depois da pandemia, algumas unidades permaneceram de porta fechada, inclusive o Hospital Municipal”, acrescentou. 

De acordo com a secretária, o Hospital Municipal só recebe os pacientes que já estão regulados e a demanda do SAMU, mas não atende aos demais públicos, que, na lógica do funcionamento da rede de urgência e emergência,  precisa passar por uma UPA e iniciar a regulação. 

“Hoje, as UPAs têm uma quantidade muito grande de demanda. Eu conversei algumas vezes com a secretária [municipal de Saúde e vice-prefeita] Ana Paula [Matos] para a gente entender e estudar porquê essa demanda tão grande em Salvador. Inclusive, objeto de discussão junto ao ministério público para a gente poder entender”, disse a secretária. 

Roberta Santana avalia que o alto número na procura pelas UPA acontece por uma deficiência no  trabalho de prevenção na saúde pública. 

“Não é transferindo responsabilidade. O governador [Jerônimo Rodrigues] tem deixado isso muito claro. E se tiver que sentar ao lado dos municípios para a gente ajudar a atenção primária, faremos. Agora, a gente não pode desconsiderar os números e os indicadores”, declarou.

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