Política

Show de Gusttavo Lima na Bahia está entre as apresentações que viraram alvo da Justiça

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Além do sertanejo, Léo Santana e Cláudia Leite também tiveram shows alvo do Ministério Público  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Instagram
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 10/03/2024, às 10h47 - Atualizado às 12h15


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Algumas cidades do interior do Brasil entraram na mira da justiça por destinar quantias significativas do orçamento municipal com altos cachês pagos para que grandes nomes da música se apresentassem. Segundo levantamento do jornal O Globo, apenas nos três primeiros meses deste ano, três shows estão sendo investigados.

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Em fevereiro, o sertanejo Gusttavo Lima teve uma apresentação na cidade de Campo Alegre de Lourdes, localizada na região norte da Bahia, cancelada a pedido do Ministério Público baiano. A apresentação, agendada para o dia 9 daquele mês, custaria aos cofres da prefeitura R$ 1,3 milhão apenas para o cantor. O show foi marcado no período em que o município havia decretado estado de emergência por conta da seca que afetava a região.

Quem também teve uma apresentação na mira da Justiça foi Léo Santana. O "GG" tinha um show marcado para o dia 18 fevereiro, na cidade de Embu das Artes (SP), para comemorar o aniversário do município. Porém, a exibição do baiano esteve ameaça depois que o então vereador Abidan Henrique (PSB) ter um pedido acatado pela Justiça para embargar a apresentação. A prefeitura conseguiu uma liminar que autorizava o show horas antes de começar as apresentações.

Abidan teve o seu mandato cassado 12 dias depois de ter conseguido a liminar para embargar a apresentação. A cassação ocorreu por conta de um outro caso envolvendo contratação de artistas em 2023.

Outra estrela da música baiana que também teve uma apresentação alvo do Ministério Público foi Cláudia Leite. Ela e os cantores Alexandre Pires e Belo foram algumas das atrações contratadas pela prefeitura de Três Rios (RJ) para o carnaval da cidade. O MP do Rio de Janeiro investiga se os cachês deles foram superfaturados. Eles teriam recebido, respectivamente, R$ 500 mil, R$ 480 mil e R$ 250 mil.

“Pela impossibilidade de comprovação de tal denúncia antes do início do carnaval, não foi possível nenhuma medida para impedir a realização do evento, mas serão apuradas todas as despesas, sem exceções, ainda que a Câmara de Vereadores tenha aprovado tudo por unanimidade, como efetivamente o fez”, diz trecho da nota enviada pelo MP-RJ.

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