Política

Simone Tebet se posiciona sobre as eleições de 2024: 'Não podemos dormir no ponto'

Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil
Ministra do Planejamento externou em público, pela primeira vez, o que pensa sobre o próximo pleito eleitoral  |   Bnews - Divulgação Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil

Publicado em 26/07/2023, às 19h33   Cadastrado por Tácio Caldas


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Em entrevista ao GloboNews, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), abriu o jogo sobre o que espera para as próximas eleições municipais em 2024 e as de 2026. De acordo com a ministra, o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) precisa se manter alerta: "não podemos dormir no ponto".

"Vou tornar público pela primeira vez o que eu já disse e já externei para o presidente do meu partido, Baleia Rossi (MDB), com quem tenho uma grande afinidade e um excelente relacionamento. Nós não podemos dormir no ponto. Em nome do Brasil, da democracia e do povo brasileiro, nós não podemos dormir no ponto", esclarece a ministra.

Tebet ressalta ainda que o governo Lula (PT) é formado por uma frente ampla e que, a mesma união vista em 2022, poderá ser reeditada no próximo ano, quando das eleições municipais no Brasil.

"Os partidos do centro democrático, dessa frente ampla que apoia o governo do presidente Lula - diga-se de passagem não é um governo do PT, é um governo de uma frente ampla, basta ver a quantidade de ministros que não são do Partido dos Trabalhadores - deve ter a capacidade e a generosidade com o Brasil e o altruísmo de sentarmos à mesa já no primeiro turno em cidades consideradas de porte médio e que não tem segundo turno para dizer o seguinte: qual é o partido já está no poder? A prefeitura tem condições de ganhar?", explica Tebet.

Para a ministra, é preciso fazer essas análises porque nesses municípios, sem segundo turno, a extrema direita pode levar o pleito com 25% ou 30% dos votos.

"Quando nós somamos a quantidade de municípios médios no Brasil, eleitoralmente isso é significativo. Nós sabemos que o embate de 2026 começa em 2024. Minha parte, da porta do ministério para fora, onde eu respiro política 24 horas, estarei nos finais de semana, já a partir bem do início do ano que vem, defendendo as nossas ideias do meu partido e dessa frente ampla, que acho fundamental sejam construídas a partir de agora", conclui a ministra.

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