Política

Sobrinho do presidente Jair Bolsonaro vai a júri popular por tentativa de feminicídio

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O sobrinho do presidente pode pegar até 20 anos de prisão  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes sociais

Publicado em 03/08/2022, às 11h07   Redação BNews


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Um sobrinho do presidente Jair Bolsonaro (PL) vai a júri popular por tentar matar a sua ex-esposa com quem conviveu por 17 anos. Ainda não se sabe quando Orestes Bolsonaro Campos terá o seu destino decidido pelos jurados, mas o despacho determinando o júri foi publicado no dia 25 de julho.

O filho de Maria Denise Bolsonaro, uma das irmãs do presidente, tentou matar a ex após invadir a casa dela, em outubro de 2020, na cidade de Cajati, interior de São Paulo. Na ocasião, ele também teria tentado tirar a vida do atual companheiro dela.

O Ministério Público pede que Orestes seja condenado por tentativa de homicídio e feminicídio. Para o órgão, o crime foi por um motivo fútil, dificultando a defesa das vítimas, já que ele teria entrado na casa da ex durante a madrugada, enquanto o casal dormia. Se condenado, Orestes pode pegar até vinte anos de prisão.

“[...] Em seguida, o denunciado passou a desferir golpes no homem com um pedaço de madeira, fazendo com que o ofendido desfalecesse. A ex-mulher, então, segurou Orestes, que portava uma arma de fogo, enquanto o namorado se restabelecia”, diz trecho da denúncia do MP.

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O sobrinho do presidente poderá pegar até 20 anos de prisão (Foto: Redes sociais)

Denúncia

Os promotores denunciaram ainda que o sobrinho do presidente entrou em luta corporal com o atual da ex empunhando uma arma, momento em que a mulher conseguiu sair da casa com o filho no colo para pedir ajuda à polícia.

“Durante a briga, Orestes ainda quebrou um copo de vidro na cabeça do homem, realizou um disparo de arma de fogo que não atingiu o ofendido por erro de pontaria, bem como mordeu-o no braço, mas ele conseguiu se evadir quando o denunciado caiu no chão”.

Orestes nunca concorreu a um cargo eletivo e não faz aparições públicas. De acordo com uma publicação do UOL, ele foi, até o ano passado, sócio de um clube de tiro em Cajati,  negócio que deixou um mês após se tornar réu por tentativa de feminicídio.

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