Política

Técnica cadastrada como vacinadora de Bolsonaro diz nunca ter imunizado o ex-presidente

Rodrigues Pozzebom- Agência Brasil
De acordo com investigação da Polícia Federal (PF), os dados do ex-presidente foram incluídos nos registros por meio de uma fraude.  |   Bnews - Divulgação Rodrigues Pozzebom- Agência Brasil
Camila Vieira

por Camila Vieira

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Publicado em 03/05/2023, às 21h31


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A técnica de enfermagem listada no sistema do Ministério da Saúde como responsável pela imunização contra Covid-19 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) negou ter aplicado o imunizante.

A técnica Silvana de Oliveira Pereira afirmou que não trabalhava com a aplicação de vacinas na data que apontam os registros que seriam resultado de uma ação coordenada e fraudulenta.

“Eu desconheço tudo isso”, disse. A aplicação, segundo os dados, ocorreu em agosto de 2022, em Duque de Caxias (RJ). De acordo com investigação da Polícia Federal (PF), os dados foram incluídos nos registros por meio de uma fraude.

O depoimento dos profissionais de saúde que teriam vacinado o ex-presidente, com base em informações do Ministério da Saúde, devem ser colhidos em cumprimento a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na decisão, o ministro determinou que a PF faça oitivas com os profissionais Diego da Silva Pires e Silvana de Oliveira Pereira em até cinco dias. Diego teria aplicado uma dose da vacina Pfizer contra a Covid-19 no ex-presidente.

A profissional afirma que trabalhou na aplicação de imunizantes apenas em 2021, ano anterior aos registros relacionados a Bolsonaro. Além disso, ela também nega conhecer as pessoas apontadas como operadoras do sistema na prefeitura da cidade.

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