Política

“Temos que ter respeito às diferenças”, diz Geraldo Júnior após discurso transfóbico do Pastor Isidório; assista

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A confusão entre Isidório e Hilton aconteceu durante a Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados  |   Bnews - Divulgação Joilson César/BNews

Publicado em 20/09/2023, às 11h59   Tácio Caldas e Daniela Pereira


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O vice-governador da Bahia, Geraldo Júnior (MDB), quebrou o silêncio sobre o discurso transfóbico feito pelo deputado federal, Pastor Isidório, que resultou em um bate-boca com a deputada, Erika Hilton (Psol). Após polêmica, o emedebista ressaltou a importância de respeitar as diferenças e disse que iria “sentar e conversar” com Isidório.

“Isidório tem os posicionamentos partidários, ideológicos e religiosos dele. Ele fez essa fundamentação ontem, expressou o que ele pensa. Eu pedi que tão logo ele chegasse em Salvador, que sentássemos para tratar esse assunto. Nós estamos numa democracia e temos que ter respeito às diferenças. Eu tenho certeza que o deputado Isidório, como um deputado que tem um conceito e um compromisso com a palavra de Deus, tem a avaliação de saber respeitar as diferenças”, minimizou.

A confusão entre Isidório e Hilton aconteceu durante a Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados, durante tentativa de votação do relatório do projeto de lei (PL) que veta o casamento entre pessoas do mesmo gênero.

Na ocasião, o deputado baiano foi acusado de transfobia. Tudo teve início com uma fala do Pastor Isidório. “Homem nasce como homem, com 'binga', portanto, com pinto, com pênis. Mulher nasce com sua 'cocota', portanto, sua vagina. Mesmo com direito à fantasia, homem, mesmo cortando a 'binga', não vai ser mulher. Mulher tapando a 'cocota', se for possível, não será homem. Todo mundo sabe”, disse.

Em seguida, Erika solicita: “Presidente, pela ordem. Pela ordem, presidente”. Isso, na tentativa de frear as falas do Pastor Isidório. Mas ele continuou: “Respeitando o direito fantasioso de qualquer homem ou mulher querer fazer o que quiser com seu corpo, precisamos também do respeito à nossa fé”.

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